Após início de ano como titular, Rigoni joga menos de um terço dos minutos do São Paulo

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GloboEsporte

Argentino, destaque do ataque tricolor em 2021, não responde às chances e perde cada vez mais espaço entre as opções de Rogério Ceni.

Com atuações ruins que se repetem, o argentino Emiliano Rigoni tem sido cada vez menos utilizado no São Paulo na atual temporada. Nas últimas dez partidas do Tricolor, o atacante esteve campo por menos de um terço do tempo possível. E não deve ser diferente neste domingo, contra o Fortaleza, às 19h, no Castelão, pelo Campeonato Brasileiro.

Desde a final do Paulista, contra o Palmeiras, em que não saiu do banco, Rigoni participou de 296 minutos pela Copa Sul-Americana e Brasileiro – ele também não foi utilizado na Copa do Brasil, contra o Juventude, quando um time misto foi escalado. O número, que não considera acréscimos, corresponde a 32% do tempo que o São Paulo jogou.

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Rigoni em atuação pelo São Paulo contra o Everton — Foto: Rubens Chiri/Saopaulofc.net

Rigoni em atuação pelo São Paulo contra o Everton — Foto: Rubens Chiri/Saopaulofc.net

Esse dado ainda é fortemente influenciado pelos jogos da Sul-Americana, em que Rogério tem descansado seus principais jogadores. No torneio, Rigoni foi reserva contra Everton (em casa) e Jorge Wilstermann, mas entrou no intervalo.

Contra o Everton, quinta-feira, no Chile, foi titular, condição que não tinha desde o duelo contra o Botafogo-SP, no Paulista, e só foi substituído aos 43 minutos do segundo tempo.

Se considerados só os jogos do Brasileiro, prioridade de Ceni neste momento e campeonato em que o técnico tem escalado força máxima, Rigoni atuou por apenas 28 minutos em quatro rodadas. Ele entrou no fim das partidas contra Athetico-PR e Red Bull Bragantino e ficou no banco contra Flamengo e Santos.

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O começo de temporada foi mais animador para Rigoni. Ele foi titular nos cinco primeiros jogos do Paulista, uma tentativa de retomada depois de ter terminado o Brasileiro de 2021 jogando mal.

Era um momento em que Ceni mudava a equipe de forma ainda mais frequente do que atualmente, preocupado com possíveis lesões após uma pré-temporada curta.

Rigoni não convenceu. Hoje, Eder e Calleri são os favoritos para duas vagas no ataque, com Alisson atuando como meia-atacante. Luciano tem sido mais utilizado do que o argentino, que ainda tem o jovem Marquinhos como concorrente.

O atacante teve um início de carreira bem mais promissor no São Paulo. Ele chegou ao time logo após o título paulista no ano passado e enfileirou boas partidas.

Foram 11 gols até a 25ª rodada do Brasileiro, quando se lesionou. Ele voltaria quatro jogos depois, sem apresentar o mesmo desempenho.

Coincidentemente, foi o mesmo período em que o técnico Hernán Crespo foi demitido do São Paulo. Sob o comando de Rogério Ceni, que chegou ao Morumbi em outubro, só encerraria um jejum de 19 partidas sem marcar em março, contra o Mirassol, pelo Paulista.

É improvável que Rigoni comece jogando contra o Fortaleza, neste domingo, pela quinta rodada do Brasileiro, no Castelão.

Ceni deve escalar um time com jogadores que foram poupados da viagem ao Chile no meio de semana. Os 11 titulares devem ser Jandrei, Rafinha, Arboleda, Diego Costa e Welington; Andrés Colorado, Rodrigo Nestor, Igor Gomes e Alisson; Eder e Calleri.

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