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Rogério Ceni, que chegou a ter todos os seus jogadores à disposição no início do Brasileiro, vê departamento médico voltar a ficar ocupado em meio a maratona de jogos.
Há duas rodadas, o São Paulo foi a Bragança Paulista enfrentar o Red Bull Bragantino, pelo Brasileiro, e o técnico Rogério Ceni teve a liberdade de escolher quem ele queria para o jogo, já que todos os seus atletas estavam à disposição. Mas isso mudou.
Depois de conseguir controlar o desgaste de seus jogadores e zerar a lista de desfalques, o treinador voltou a ver o departamento médico do São Paulo ocupado nas últimas semanas.
Hoje, quatro jogadores estão em recuperação.
Gabriel Sara, do São Paulo, se machucou em jogo contra o Jorge Wilstermann — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net
Nikão, com um trauma no pé, ficou fora das últimas quatro convocações de Ceni. Tiago Volpi, com dores no ombro, perdeu três jogos. Há a expectativa de que ambos possam voltar a treinar com o elenco nesta semana, mas eles são dúvida para o jogo contra o Juventude, na quinta-feira, em Barueri, pela Copa do Brasil.
Mais grave é o caso de Gabriel Sara. O jogador sofreu uma lesão no tornozelo direito, o mesmo que já tinha afastado o meia por mais um mês nesta temporada. Agora, ele precisou fazer uma cirurgia. O clube não divulga prazos de recuperação.
O mais recente a se machucar é o volante Andrés Colorado, que sentiu dores na coxa durante o primeiro tempo contra o Fortaleza. Ele deixou o campo e ainda será mais bem avaliado.
É um cenário que gera preocupação em Ceni, que durante todo esse início de ano escalou seus jogadores utilizando o desgaste físico como critério para evitar lesões, em meio a uma maratona de jogos.
O São Paulo tem mais seis jogos a fazer em maio por três torneios diferentes: a Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileiro.
– Algumas lesões é que nos preocupam. Casos do Sara e do Nikão, que ainda não voltou. Hoje [domingo], o Colorado acabou sentindo a coxa e deve estar fora dos próximos jogos. Então, algumas lesões começam a nos preocupar – lamentou Ceni após o empate em 1 a 1 contra o Fortaleza.
O treinador citou a desgastante rotina de viagens da última semana, em que esteve no Chile, no São Paulo e em Fortaleza:
– Foi uma sequência grande de jogos e viagens. Nós saímos às 22h (de quinta-feira), quando acabou o jogo (contra o Everton), de Viña del Mar, e fomos chegar às 9h da manhã ao CT. Você passa a noite inteira viajando. Aí, você saiu de treze para trinta graus – disse ele.
– Há diferenças assim. É difícil. Parece que não, mas viagem a cada três dias é pesado – completou.
De consolo, os próximos jogos do São Paulo serão todos perto de casa.
Contra o Juventude, joga em Barueri, já que o Morumbi está alugado para um show. Depois, volta pra casa contra Cuiabá, Jorge Wilstermann, Ayacucho e Ceará. Como visitante, terá o clássico contra o Corinthians, em Itaquera.
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