São Paulo cresce em clássicos na gestão Casares e apaga trauma da ‘Era Leco’

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GazetaEsportiva

Quando o assunto é clássico, o torcedor do São Paulo não se preocupa tanto quanto se acostumou há alguns anos. Desde o início da gestão do presidente Julio Casares, o clube cresceu contra seus principais rivais, acumulando resultados bem melhores em comparação com os da gestão de seu antecessor, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

De 2021 para cá, o São Paulo disputou 22 clássicos, venceu dez, empatou sete e foi derrotado apenas cinco vezes, marcando 26 gols e sofrendo 19 – aproveitamento de 56,6%.

Já ao longo dos cinco anos de Leco na presidência, entre 2016 e 2020, o São Paulo encarou seus principais rivais 55 vezes, vencendo apenas 13, empatando 16 e sendo derrotado em 26 oportunidades. Neste período, o time marcou 51 gols e sofreu 77 – aproveitamento de 33,3%.

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É verdade que recentemente o São Paulo acabou amargando a surpreendente goleada por 4 a 0 contra o Palmeiras, no Allianz Parque, no jogo decisivo da final do Campeonato Paulista, mas, mesmo com um elenco menos estrelado, o clube conseguiu vencer a ida, por 3 a 1, chegando a estar superando o poderoso rival por 3 a 0.

Além disso, no ano passado, o São Paulo enfrentou o mesmo Palmeiras na decisão do Estadual, empatando sem gols na casa alviverde e vencendo com autoridade na volta, no Morumbi, por 2 a 0, acabando com um jejum de títulos de oito anos e uma fila de 16 anos no Campeonato Paulista – a última conquista havia sido em 2005.

Força da torcida

Vale lembrar que, além dos reforços trazidos pela atual gestão, a torcida também tem sido parte fundamental para o sucesso do São Paulo nos clássicos. Na última segunda-feira, mesmo com a partida contra o Santos sendo realizada às 20h (de Brasília), mais de 36 mil tricolores compareceram no Morumbi para assistir à vitória por 2 a 1.

Aliás, como mandante, o São Paulo ostenta uma média superior a 30 mil pessoas. Na final do Campeonato Paulista deste ano, contra o Palmeiras, 60.383 pessoas apoiaram a equipe comandada por Rogério Ceni no estádio, gerando uma renda de nada mais, nada menos que R$ 5.505.315,00 ao clube.

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