GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
O São Paulo comemorou 30 anos da conquista de sua primeira Libertadores nesta sexta-feira. Em evento realizado no Morumbi, o clube recebeu seus ídolos, anunciou o lançamento de produtos licenciados com referência ao título de 1992 e ainda exibiu a final contra o Newell’s Old Boys para cerca de três mil sócios torcedores no telão do estádio.
A partir de segunda-feira, diversos produtos licenciados do São Paulo com a Libertadores de 1992 como tema estarão à venda. O lançamento engloba desde camisetas e chinelos até miniaturas da taça do torneio continental.
A troféu da Libertadores também fará um tour pelas lojas oficiais do São Paulo, a SP Mania, para que torcedores possam tirar fotos e consumir esses produtos temáticos.
“Claro que o objetivo principal é sempre trazer receitas para o clube, naturalmente essa linha de produtos licenciados vai gerar receita para o clube, mas não é esse o principal objetivo. Esse trabalho não é única e exclusivamente para gerar receita. O mais importante é que tudo isso que foi feito não teve custos ao São Paulo, o clube não colocou a mão no bolso. Os nossos patrocinadores estão com a gente nesses projetos e apoiando a gente. Não trazemos despesas para o clube com essas ações, vamos trazer receita, mas o principal objetivo é celebrar e não deixar passar em branco uma data tão importante como essa”, disse o diretor de marketing do São Paulo, Eduardo Toni.
Parte do elenco de 1992 compareceu ao evento nesta sexta-feira. Nomes como Palhinha, Muller, Antônio Carlos Zago, Elivelton, Macedo, entre outros, fizeram questão de marcar presença na festa são-paulina.
Os ex-atletas foram recepcionados na zona mista do estádio do Morumbi, aproveitaram para colocar o papo em dia e posaram para uma foto com os seis troféus conquistados em 1992: Libertadores, Troféu Teresa Herrera, Troféu Ramón de Carranza, Ciudad de Barcelona, Mundial de Clubes e Paulistão.
“Eu estava na arquibancada naquela final, onde antigamente se falava [arquibancada] azul. Cheguei muito cedo, porque o Morumbi tinha cento e poucas mil pessoas e você precisava chegar cedo pra ter um bom lugar. Quando saiu o pênalti do Macedo, dali em diante entramos em êxtase. Nós tivemos alguns episódios, o Zetti foi brilhante, Ronaldão chutou no meio do gol, mas jogou tão bem que não merecia ficar com esse peso. Quando o Zetti pegou o pênalti do Gamboa, fui dormir pela manhã do dia seguinte. Quando olhei o campo, não queria estar na arquibancada, queria estar ali [naquela invasão], mas não era possível por questões geográficas”, lembrou o presidente do São Paulo, Julio Casares.
Logo em seguida, os ex-jogadores foram a campo, recebendo o carinho por cerca de três mil sócios torcedores que puderam acompanhar a festa trocando seus pontos pela presença na comemoração dos 30 anos da primeira Libertadores do São Paulo.
O elenco campeão de 1992 assistiu à final contra o Newell’s Old Boys no Camarote dos Ídolos. Posteriormente, são-paulinos puderam interagir com os atletas que marcaram época no Tricolor, encerrando uma noite para lá de especial no estádio do Morumbi.
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