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Eduardo Rodrigues, Felipe Ruiz e Gustavo Baldassare
Lateral-direito conta ao Esporte Espetacular curiosidades sobre sua carreira como jogador.
O lateral-direito Rafinha, aos 36 anos, fez história na Europa quando jogou no Bayern de Munique ao conquistar diversos títulos e ser figura constante nas convocações da seleção brasileira. Hoje no São Paulo, o jogador realizou o sonho de atuar no seu time do coração.
A carreira vitoriosa fez o lateral-direito ter muitas histórias e dividir o vestiário com inúmeros craques do futebol mundial. O Esporte Espetacular, então, quer saber de Rafinha algumas curiosidades do jogador, como por exemplo: quem foi o melhor treinador que ele foi dirigido?
– O Guardiola, o Pep. Pep foi o melhor que eu trabalhei até hoje, trabalhei com vários… Ele é diferenciado, cara. Ele é um cara que faz te ter uma visão do jogo completamente diferente. Parece que você está jogando, mas está vendo o jogo de cima. Sabe onde acha os espaços, as posições. Então, assim, é um cara que te faz enxergar, ler o jogo diferente – contou o lateral.
Rafinha durante treino do São Paulo — Foto: Divulgação/São Paulo
Rafinha ainda conta quem foi o melhor jogador com quem já atuou, aquele mais engraçado, o mais “pão-duro” que não paga uma conta para ninguém e até o mais supersticioso…
Veja abaixo o “Jogou com Quem?” com Rafinha:
Qual foi o grande craque que você jogou junto?
– Ronaldinho Gaúcho. Ronaldinho Gaúcho. O melhor dos melhores, o bruxo é diferenciado, né.
E aquele que você suava para marcar?
– Cara, eu marquei o Ronaldinho uma vez só, mas o que mais me deu trabalho na minha vida foram dois franceses, o Ribery e o Thierry Henry, os dois mais difíceis. Thierry Henry e Ribery pra mim. Eu prefiro não marcar nenhum dos dois, mas acho que o Ribery foi o que mais me deu trabalho. Foi esse aí, era difícil de marcar ele.
O melhor técnico?
– O Guardiola, o Pep. Pep foi o melhor que eu trabalhei até hoje, trabalhei com vários… Ele é diferenciado, cara. Ele é um cara que faz te ter uma visão do jogo completamente diferente. Parece que você está jogando, mas está vendo o jogo de cima. Sabe onde acha os espaços, as posições. Então, assim, é um cara que te faz enxergar, ler o jogo diferente.
– Joguei com ele de zagueiro, de primeiro volante, de lateral-esquerdo, de tudo. Foi um treinador que apostou muito em mim, foram três anos, foi o treinador com quem eu mais joguei no Bayern de Munique e o que eu mais ganhei também. Foi um treinador que eu tenho muito carinho e que me ajudou muito na minha evolução.
Rafinha e Guardiola, no Bayern de Munique — Foto: AFP
O mais supersticioso…
– Mais supersticioso? Ah cara, eu vou falar, acho… acho que sou eu. É, acho que sou eu. Sou supersticioso demais, cara. Sou muito supersticioso. Eu tenho tudo: eu uso sempre a mesma roupa pra ir concentrar, o mesmo tênis, as mesmas músicas. Os meninos pegam no meu pé aqui no São Paulo, no Grêmio também tinha isso, no Flamengo, no Bayern de Munique, na Itália… Eu sou supersticioso, cara, não gosto de mudar nada. Se muda uma coisinha que eu não fiz no jogo passado e dá errado, eu acho que é por aquilo ali, por causa daquilo.
O mais pão-duro, que não paga nenhuma conta?
– Eu vou falar: tem uns alemães que são, viu. Nossa Senhora. Lá na Alemanha tinha bastante, cara. Meu Deus do céu. Robben, Thomas Muller, os caras tinham um escorpião no bolso. Não abriam a mão para nada, difícil pagar uma jantinha, alguma coisa. O Thomas Muller, o Thomas Muller não pagava nada para ninguém.
O que mais chega junto na hora do jogo ou treino?
– Eu peguei um período ali no Bayern doído, tinha ali, tinha dois cães de raça. Tinha o Vidal e também tinha o Dante, o Dante pegava doído. O Dante no Bayern era o nosso xerifão. Dante e Vidal, esses dois ai pegavam doído nos treinamentos. O Vidal mordia mais, o Vidal estava em todo lado. O Vidal era o que beliscava mais.
O mais engraçado…
– Aí tem bastante viu, cara, tem muito cara engraçado, meu Deus. Aqui no Brasil, cara… pô, o Rodinei eu acho que ganha de todo mundo, velho. Rodinei acho que é. Não tem jeito, o Rodinei é muito engraçado. Ele é demais. E aqui no São Paulo o Reinaldo. Meu Deus, é muito engraçado. Se jogar junto é risada na certa.
Rafinha e Rodinei nos tempos de Flamengo — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
Mais ranzinza
– O Arão, é o Arão. Arão é muito ranzinza, meu Deus, o Arão é o jogador mais ranzinza que eu já joguei na minha vida. Arão era terrível, nossa senhora, Arão era terrível.
Melhor goleiro
– Eu joguei com umas feras, joguei com umas feras aí… Mas, Manuel Neuer, Manuel Neuer e depois Diego Alves. Manuel Neuer fenômeno, melhor de todos.
O amigo para vida toda que você fez no futebol?
– Cara, eu joguei com muitos, mas o que eu mais joguei no futebol, assim, claro, comecei com muitos jogadores aqui no Brasil, que até hoje eu tenho uma amizade muito boa, mas o Neuer, por a gente ter jogado quinze anos juntos, jogamos cinco anos e meio no Schalke 04, depois mais oito e meio no Bayern, então, foi um dos meus melhores amigos.
– E eu tenho vários, né, cara, eu tenho bastante amigos, de verdade. Sou um cara que eu tenho um muito bom relacionamento, então, acho que é isso, no futebol, no futebol o Neuer é um cara que a gente dividiu muitos momentos. Graças a Deus, mais de alegria do que de frustração, então, é um dos meus melhores amigos.
E na roda de samba, quem estaria com você?
– Aí o Dante, o Dante é o meu fechamento, Dante é da corda também. Mas aí não tem jeito, eu tenho que levar o Diego Souza, né. Eu e Dante no cavaco e o Diego Souza. Dá pra fazer um grupo bom. Eu e Dante no cavaco, Diego Souza no tantan e o Gaúcho no pandeiro. Dá um samba do bom. Esse grupo aí pode ir, esses são do samba de verdade.
Rafinha e Dante no Bayern de Munique — Foto: Reprodução
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