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O Newell’s Old Boys não conquistou a Libertadores de 1992 por detalhe. O time argentino tinha qualidade, era comandado por Marcelo ‘El Loco’ Bielsa e no jogo de ida venceu por 1 a 0, graças a um pênalti questionável assinalado pelo árbitro, é verdade. Anos depois, alguns atletas aproveitaram a experiência com um dos técnicos mais emblemáticos do futebol argentino e se transformaram em treinadores de elite.
Três jogadores do Newell’s Old Boys que disputaram a final da Libertadores de 1992 estão na ativa como técnicos atualmente: Mauricio Pochettino, Gerardo ‘Tata’ Martino e Eduardo Berizzo, autor do gol dos Rojinegros no jogo de ida.
Mauricio Pochettino dirigiu o Paris Saint-Germain nas duas últimas temporadas e soma passagens também por Tottenham, levando o clube inglês a uma final de Liga dos Campeões, Southampton, também da Inglaterra, e Espanyol, da Espanha.
Gerardo ‘Tata’ Martino, por sua vez, já foi treinador da seleção paraguaia, do Barcelona, da seleção argentina e atualmente comanda a seleção mexicana, se preparando para disputar sua segunda Copa do Mundo à beira do campo.
Eduardo Berizzo, que converteu o pênalti do Newell’s Old Boys no jogo de ida da final contra o São Paulo, é mais um que alcançou certo destaque como treinador. O ex-zagueiro comandou o Celta de Vigo, Sevilla e Athletic Bilbao, todos da Espanha, antes de aceitar o convite para se tornar técnico da seleção paraguaia. Recentemente, assumiu a seleção chilena.
Marcelo Bielsa, treinador daquele Newell’s Old Boys, segue na ativa até os dias de hoje. Após passagem pelo clube de Rosário, o argentino comandou o Atlas e o América, ambos do México, o Vélez Sarsfield, da Argentina, o Espanyol, da Espanha, a seleção argentina, a seleção chilena, o Athletic Bilbao, da Espanha, o Olympique de Marseille e o Lille, da França, e, mais recentemente, o Leeds United, da Inglaterra, ajudando o clube a voltar para a Primeira Divisão do país após 16 anos.
Pelo lado do São Paulo, alguns jogadores também se inspiraram em Telê Santana e acabaram decidindo seguir carreira como treinador, casos de Zetti, Antônio Carlos Zago e Pintado.
Dos três, o único que acabou não dando continuidade à carreira à beira do campo foi Zetti, que deu seus primeiros passos como técnico no Paulista de Jundiaí. Atualmente, ele trabalha como coordenador da preparação de goleiros das categorias de base do São Paulo.
Antônio Carlos Zago, por sua vez, tem um currículo mais extenso. Nos últimos anos, o ex-zagueiro comandou o Juventude, Fortaleza, Red Bull Bragantino, Kashima Antlers, do Japão, e, recentemente, foi campeão boliviano à frente do Bolívar.
Já Pintado, que deixou o comando do Cuiabá mês passado, esteve nos últimos anos à frente da Chapecoense, Goiás, Ferroviária, Juventude, Figueirense, São Caetano e Guarani, além de ter sido auxiliar técnico do São Paulo entre 2016 e 2017.
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