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Após compromissos pela Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, o São Paulo volta o foco para a Copa Sul-Americana. Na próxima quinta-feira, o Tricolor visita a Universidad Católica, no Chile, e precisará ser mais efetivo que na fase de grupos para não correr qualquer risco de eliminação no torneio.
É verdade que o São Paulo disputou toda a fase de grupos da Sul-Americana com uma equipe alternativa, repleta de garotos. Ainda assim, o time comandado por Rogério Ceni lidera a média de posse de bola do torneio, com 63,3%, superando outras grandes equipes, como Racing (61,8%), Internacional (57,9%) e Fluminense (57,3%).
Com 2910 passes certos, o São Paulo também lidera o quesito, à frente de Internacional (2706), Fluminense (2442), Ceará (2057) e Santos (1778).
Mas, nem sempre essa superioridade do São Paulo com a bola nos pés se converte em chutes a gol, já que o time é apenas o quinto que mais finalizou no alvo na fase de grupos da Sul-Americana (29), atrás de Ceará (48), Internacional (43), Atlético-GO (35) e Fluminense (31).
Na próxima quinta-feira, contra a Universidad Católica, no Chile, a tendência é que o São Paulo entre em campo com força máxima. A eficiência da equipe tem tudo para melhorar com Calleri e companhia, embora os donos de casa devam dificultar bastante a vida de Rogério Ceni e seus comandados.
Para muitos, a Copa Sul-Americana é o campeonato em que o São Paulo tem maiores chances de título. De quebra, o Tricolor pode carimbar sua vaga na próxima Libertadores caso erga a taça. Resta saber se os comandados de Rogério Ceni seguirão nadando de braçadas no torneio continental como fez na fase de grupos, apesar de ter sido menos eficiente que alguns rivais com a bola no pé.
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