GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
Marcos Guilherme voltou ao São Paulo após mais de quatro anos. O atacante desembarcou no Morumbi com a missão de preencher uma das maiores carências do elenco, que é a velocidade no ataque, mas se engana quem pensa que o camisa 95 tricolor tem apenas a correria pelas pontas para oferecer ao técnico Rogério Ceni.
Em 2021, sob o comando do técnico Fábio Carille, Marcos Guilherme foi uma espécie de “faz tudo” no Santos. O atacante atuou em diferentes posições, adquirindo mais versatilidade em comparação com sua primeira passagem pelo São Paulo, em que se limitou a atuar pelas pontas para ajudar a livrar o time do rebaixamento em 2017.
“No Santos minha passagem ficou marcada por isso, joguei em várias posições: lateral-direito, meia, centroavante, até lateral-esquerdo. Foi um aprendizado muito grande para mim. Com todas essas lesões, jogadores fora por cartão, estou disposto a ajudar onde o Rogério precisar. Claro que tenho minha função de origem, onde acredito que posso render mais, mas, se tiver que jogar em outras posições, não tem problema nenhum”, disse Marcos Guilherme.
A primeira passagem do atacante pelo São Paulo começou no segundo semestre de 2017 e terminou no primeiro semestre de 2018, quando o Athletico-PR não aceitou estender o empréstimo de Marcos Guilherme e acabou o negociando com o Al-Wehda, da Arábia Saudita. Em 2020, ele retornou ao Brasil para defender o Internacional e, posteriormente, o Santos, por empréstimo.
“Evoluí bastante, porque passei por várias situações. Nós, jogadores, temos uma vida muito intensa, são muitos jogos. Saí daqui, fui pra Arábia Saudita, fiquei lá um ano e meio, cultura totalmente diferente, com competitividade mais baixa”, comentou.
“Depois joguei no Inter, no Santos, fases diferentes. Tive altos e baixos nos dois lugares, mas acho que no Santos, principalmente, foi um aprendizado muito grande pela questão de eu jogar em várias posições. Ainda não tinha acontecido na minha carreira. Foi um aprendizado muito grande que vou levar pra sequência da minha carreia. Sem dúvidas me fez um jogador muito melhor”, concluiu.
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