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Leonardo Lourenço
Possibilidade fez parte de pacote de reforma estatutária votado e rejeitado por sócios em janeiro; projeto prevê limite de dois mandatos.
Um grupo de conselheiros do São Paulo articula a apresentação de uma nova proposta de alteração no estatuto social para dar ao presidente do clube o direito de se candidatar a uma reeleição.
Eles ainda estão colhendo assinaturas de outros conselheiros para protocolar a proposta no Conselho Deliberativo.
A intenção é de que o processo seja iniciado já em setembro para convocar uma Assembleia de Sócios antes do fim dos campeonatos da temporada – o Brasileiro termina em novembro.
Julio Casares, presidente do São Paulo — Foto: Marcos Ribolli
Qualquer proposta de alteração do estatuto precisa ser primeiro analisada pelo Conselho e aprovada no órgão por mais da metade dos conselheiros. Depois, é levada para a votação dos sócios, que tomam a decisão final.
A possibilidade de reeleição já fez parte de um pacote de medidas de reforma do estatuto do clube que foi rejeitado pelos sócios em janeiro.
A avaliação dos conselheiros que defendem a nova movimentação é de que havia aceitação pela reeleição, mas que ela foi prejudicada por outras propostas menos populares, como a que ampliava o mandato dos conselheiros de três para seis anos – como a votação foi em pacote, todas as propostas foram rejeitadas.
Agora, a estratégia é apresentar a alteração com um esse único tema, o da reeleição para presidente da diretoria e do Conselho – limitado a dois mandatos de três anos.
Durante o processo anterior, o atual presidente do São Paulo, Julio Casares, que assumiu o cargo em janeiro de 2021, se esquivava sempre que perguntado se poderia se candidatar novamente.
Ele, porém, apoia a iniciativa. Recentemente, em suas redes sociais, republicou mensagens de apoiadores que pediam sua reeleição.
Casares e Olten Ayres, que é o presidente do Conselho, têm mandatos até o final de 2023 – a eleição deve ser convocada para o segundo semestre do ano que vem.
A reeleição era permitida no São Paulo até 2016, quando uma reforma no estatuto derrubou a possibilidade. Desde então, além de Casares, só Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, foram eleitos.
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