Liderança dentro e fora de campo consolida Diego Costa como capitão no SPFC

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Thiago Braga

Logo após a classificação à semifinal da Copa do Brasil, os jogadores do São Paulo foram comemorar o avanço com a torcida tricolor presente no estádio Independência. Um dos mais eufóricos era Diego Costa. O zagueiro se juntou aos companheiros depois de ir próximo à torcida para celebrar o empate por 2 a 2 com o América-MG que reconduziu o São Paulo a uma semifinal nacional depois de dois anos. A cena de Diego Costa pulando e cantando dava a noção da importância do jogador no elenco atual do São Paulo. Seja contra o América-MG, quando precisou se desdobrar por causa da expulsão de Miranda, ou na temporada, em que o camisa 4 é um dos maiores destaques do time.

O ano do São Paulo começou com algumas incertezas. Mas o setor defensivo parecia definido com o trio de zaga titular, com Arboleda, Miranda e Léo. Diego Costa vinha de um 2021 inconstante. Mas não demorou a se colocar como opção para Rogério Ceni.

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À medida que foi ganhando oportunidades, Diego passou a se destacar. E não demorou para que ele ganhasse a vaga no time titular. A escolha de Ceni mostrou-se acertada, pois o jogador apresentou uma liderança técnica, sendo o melhor do time em muitos quesitos defensivos, e também pelo respeito que adquiriu junto aos seus companheiros.

Segundo análise da reportagem utilizando dados da plataforma SofaScore, Diego Costa lidera quase todas as estatísticas defensivas no São Paulo. No ano, incluindo o Campeonato Paulista, ele é quem mais desarmou os adversários, com 70 desarmes. Ele é o primeiro no número de interceptações de bola, com 53. Além disso, lidera o número de cortes – quando um jogador afasta a bola da área sem fazer um passe para um companheiro de equipe. Neste item, foram 143 cortes efetuados por Diego Costa no ano até aqui.

Titularidade e faixa de capitão Diego Costa tem se mostrado confiável também. Até aqui, em 2022, já atuou em 43 partidas, sendo o quinto com mais jogos no ano. Em 2021, atuou em apenas 20 das 70 partidas do São Paulo na temporada, menos jogos inclusive que em 2020, quando jogou 30 partidas das 65 que o Tricolor fez. Ao todo, em 2022, esteve em campo por 3.580 minutos. Entre os zagueiros, só perde para Léo em tempo de jogo: 3.682 minutos, o que se explica pelo fato de Léo ter sido titular em 41 jogos no ano, contra 39 de Diego Costa.

Assim, não demorou para Diego Costa repetir o feito alcançado nas categorias de base do São Paulo. Revelado em Cotia, o zagueiro foi capitão do time campeão da Copa São Paulo em 2019. E agora, mesmo quando o Tricolor tem jogadores experientes escalados, o camisa 4 é o escolhido para usar a faixa de capitão da equipe. Forte na defesa, importante no ataque Zagueiro que se impõe pela força física, Diego Costa é presença constante na área adversária, em especial em escanteios e faltas laterais, para tentar marcar no jogo aéreo. Apesar de ter feito apenas um gol no ano, o camisa 4 tem bastante importância com a bola nos pés.

Rogério Ceni gosta de ter zagueiros que participem bastante do jogo ofensivo do São Paulo. Nestes quesitos, Diego Costa volta a se destacar na temporada. Ele é quem mais acerta passes no time, com 1.889. O jogador também tem importância na saída de bola, seja nos passes curtos, ou nos lançamentos buscando os atacantes. Diego Costa também é o líder do time em bolas longas, acertando 183 tentativas feitas até aqui em 2022. Contando com a boa fase de Diego Costa, o São Paulo começa a definir a vaga para a final da Copa Sul-Americana nesta quinta-feira (1). O Tricolor enfrenta o Atlético-GO, às 21h30 (de Brasília), em Goiânia, na primeira partida da semifinal da competição continental.

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