GazetaEsportiva
O “Movimento 1930”, criado por são-paulinos descontentes com a política tricolor, informou que protestará em frente ao estádio do Morumbi, mais precisamente no Portão 17, nesta segunda-feira, às 18h30 (de Brasília), quando será realizada uma reunião do Conselho Deliberativo para debater a reforma do estatuto que prevê a autorização da reeleição presidencial.
A votação para a reforma estatutária acontecerá de forma virtual, e o resultado sairá apenas na terça-feira, por volta das 17h (de Brasília).
Em janeiro deste ano o grupo político que governa o São Paulo já havia proposto um pacote de reformas no estatuto do São Paulo, que incluía a reeleição presidencial, ampliação do mandato dos conselheiros para seis anos, além da redução do quadro dos Conselhos Vitalício e Deliberativo, entre outras mudanças.
Na época, as propostas foram aprovadas pelo Conselho, mas os sócios do clube rejeitaram o pacote de reformas. Sete meses depois, a situação tentará novamente tornar legítima a reeleição presidencial, desta vez como única mudança no estatuto do clube.
Há a convicção nos bastidores políticos do São Paulo de que os associados do clube não reprovariam a reeleição presidencial da diretoria e do Conselho Deliberativo se ela não tivesse sido incluída em um pacote que contava com outras mudanças.
No Conselho Deliberativo, pelo menos, a proposta deverá ser aprovada facilmente, já que a oposição do atual presidente Julio Casares é minoria no órgão. Caso isso se confirme, a pauta será levada para os sócios em Assembleia Extraordinária.
Para os conselheiros apoiadores de Julio Casares, o mandato de três anos é pouco para que o mandatário possa realizar um trabalho sólido e que traga resultados significativos para o São Paulo, que atravessa grave crise financeira. Por isso, julgam ser justo a possibilidade de o dirigente concorrer nas próximas eleições e ter a chance de ampliar seu mandato por mais três anos.
Vale lembrar que 2023 é o último ano da gestão de Julio Casares. As eleições presidenciais deverão acontecer no segundo semestre do próximo ano. Resta saber se o atual mandatário poderá concorrer novamente visando seguir como gestor do São Paulo.
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