Perrone: Fla é finalista sem precisar dar tudo. SPFC suou e saiu sem nada

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Perrone

Aos 10 minutos do segundo tempo, Calleri desperdiçava sua segunda chance para marcar um gol para o São Paulo no Maracanã, nesta quarta (14). A essa altura, Arrascaeta contabilizava uma finalização certa. Justamente no lance em que o Flamengo abriu o placar, aos 36 minutos da etapa inicial. O argentino demonstrava grande esforço para tentar acertar cada jogada.

Enquanto isso, o uruguaio jogava fácil, em total sintonia com seus companheiros. A comparação entre o meia rubro-negro e o atacante tricolor simboliza o que foi a vitória do Flamengo por 1 a 0, que colocou o time de Dorival Júnior na final da Copa do Brasil. Vimos o triunfo de uma equipe que não precisou dar tudo depois de vencer fora de casa por 3 a 1. Já o São Paulo demonstrava sofrer a cada lance.

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Precisando vencer por três gols de vantagem para ir à final ou por dois para tentar a classificação nos pênaltis, o time de Rogério Ceni teve boa presença ofensiva. Principalmente depois de levar o gol. De acordo com o site Footstats, o time paulista fez 14 finalizações (nove erradas), mas não conseguiu fazer o gol. Por sua vez, o Flamengo balançou as redes em um de seus três arremates certos. Foram cinco errados.

Por trás do fato de a equipe de Dorival Júnior balançar as redes fazendo menos força está outra diferença crucial: o nível técnico dos atletas das duas equipes. A vantagem do Flamengo nesse quesito se estende para o banco de reservas. A qualidade superior dos flamenguistas permitiu com que o time da casa fizesse quase tudo com mais facilidade do que o oponente: atacar, contra-atacar, encontrar espaços e defender. Nesse cenário, ficou a impressão de que o São Paulo suou muito, apesar de não conseguir nada. Do outro lado, parece que o Flamengo nem precisou fazer muita força para conseguir o que precisava: a vaga na final.

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