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Eduardo Rodrigues
Clube, porém, seguirá com dívida milionária, que no início do ano era de R$ 700 milhões; vendas de jogadores ajudam a aliviar finanças atuais.
Um relatório financeiro apresentado aos conselheiros do São Paulo, nesta quarta-feira, e obtido pela reportagem do ge, aponta que o clube teve superávit no exercício de 2022 de R$ 79 milhões até agosto deste ano.
A diretoria projeta terminar o ano no azul, mas acredita que ficará distante dos números atuais, já que as receitas diminuirão nos últimos dois meses – as competições acabam no início de novembro devido à Copa do Mundo.
O superávit atual se deve muito às vendas. O clube negociou jogadores como Gabriel Sara, Marquinhos, Tiago Volpi e ainda recebeu uma boa quantia pelas transferências de Antony e Casemiro na Europa.
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Auditório do São Paulo, no Morumbi — Foto: Marcos Ribolli
Segundo o relatório, a expectativa do futebol profissional e base era de arrecadação de R$ 56 milhões, e já foram arrecadados R$ 139 milhões. Além das vendas de jogadores, sócio-torcedor e marketing entram neste item.
As premiações esportivas também alavancaram as receitas. O São Paulo atingiu quase todas as metas, como as finais do Paulistão e Copa Sul-Americana, e a semifinal da Copa do Brasil. O objetivo no Brasileirão era a sexta posição, que não deve ser alcançada.
O estádio do Morumbi também apresentou resultados além do esperado. A torcida do São Paulo tem a terceira melhor média de público do Brasil, e a renda atinge quase R$ 50 milhões.
Apesar do superávit no exercício, o São Paulo segue com uma enorme divida, que beirou os R$ 700 milhões no início deste ano.
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