GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
Jonathan Calleri foi o principal nome do São Paulo nesta terça-feira, no empate em 2 a 2 com o Atlético-MG, no Morumbi, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. O argentino marcou os dois gols da sua equipe, sendo fundamental para virar o jogo após sair atrás no placar, mas, já na reta final do confronto, viu o rival empatar e frustrar a festa tricolor.
Se vencesse, o São Paulo assumiria provisoriamente a sexta colocação, posto que garante a última vaga direta para a fase de grupos da Libertadores, precisando torcer por um tropeço do Athletico-PR contra o Goiás, partida que acontece nesta quarta-feira, para seguir no G6.
“Sem dúvida que perdemos uma chance de ouro. Havíamos virado o jogo, estávamos na frente, o Atlético-MG estava um ponto acima de nós, poderíamos ficar dois pontos acima, com uma sexta vaga. Athletico-PR tem um jogo difícil, vem de uma derrota na final. Era uma chance de ouro, não conseguimos. Precisamos ganhar no Maracanã, vai ser um jogo aberto, com muitos gols. Vamos tentar ganhar deles, não é impossível, muitos times ganharam lá. Vamos fazer o melhor para tentar conseguir uma vaga para a Pré-Libertadores ou para a fase de grupos”, disse Calleri.
Nesta terça-feira o São Paulo foi castigado no segundo tempo, quando permitiu que o Atlético-MG mantivesse a posse de bola em busca do gol de empate. Diferentemente da etapa inicial, o Tricolor praticamente não produziu no setor ofensivo.
“No mundo, quando um time vai ganhando, com exceção dos times tops, o outro time tenta botar mais gente na frente para conseguir o empate. Então, inevitavelmente, você vai cada vez mais pra trás. É verdade que não tivemos chances de gol no segundo tempo, botaram mais gente na frente, então inevitavelmente você vai cada vez mais pra trás. Erramos nesse sentido, precisamos sair um pouco mais, tentar que o adversário jogue mais longe do gol. Hoje não conseguimos a vitória e perdemos dois pontos que estávamos próximos”, prosseguiu.
Apesar da frustração, Calleri se isolou como o terceiro maior artilheiro estrangeiro da história d São Paulo, com 48 gols. Agora, apenas Pedro Rocha, com 119, e Sastre, com 56.
“É bonitoo fazer gols com essa camisa. Sou privilegiado, porque nem todo mundo pode jogar aqui e fazer gols. Agradeço muito a todos que me contrataram para jogar no São Paulo. Pra mim, fazer gols é bonito, dá confiança, mas temos que conseguir títulos e coisas importantes. Serve o gol? Sim. Mas, se não consigo nada no clube, vou passar sem pena, nem glória. Pra ficar na história, um jogador não basta, tem que ser o grupo, o time, para tentar ganhar títulos, botar o quadro na parede”, concluiu.
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