Casares destaca homenagens a ídolos do passado: “Corrigir o que se deixou de fazer”

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Gazeta Esportiva

O São Paulo inaugurou na última quarta-feira, data de aniversário do clube, uma estátua em homenagem ao ex-técnico e um de seus maiores ídolos, Telê Santana. Em conversa exclusiva com a Gazeta Esportiva, o atual presidente do time, Julio Casares, falou sobre a importância de prestar tributos a nomes do passado que fizeram história com a camisa tricolor.

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Segundo ele, estas são formas de “corrigir algo que não foi feito” nos anos anteriores. O dirigente também classificou o gesto como “reconhecimento e gratidão”, além de exaltar o legado de Telê à frente do São Paulo.

“Reconhecimento e gratidão, assim como nós fizemos o camarote dos nossos ídolos, que são eternos. A gente corrige um espaço no tempo que deixou-se de fazer. O Telê é um técnico que nos levou às conquistas internacionais, com o presidente José Eduardo Mesquita Pimenta, e tem a torcida que grita o nome dele. Acho que é um fato inédito quando você tem a torcida do São Paulo gritando o nome do Telê, eu não vejo isso acontecer com outros técnicos. Ele está dentro do DNA do São Paulo e dentro da nossa alma, por isso tem que ser homenageado. O Telê é eterno”, declarou.

Foto: Rubens Chiri

Outro exemplo recente de homenagem a grandes personagens que passaram pelo clube é o Camarote dos Ídolos. Lá, os torcedores podem acompanhar aos jogos da equipe acompanhado de ex-técnicos, jogadores e dirigentes que marcaram história no Tricolor.

Além disso, os ídolos têm a possibilidade de assistir às partidas com gratuidade, de acordo com Casares, como forma de agradecimento.

“As homenagens estão sendo feitas no Camarote dos Ídolos. Eu convido a todos que quiserem participar, você encontra todos os ídolos. Eles, por conta de um regulamento, não pagam mais ingressos com um acompanhante. É um reconhecimento da entidade, eles podem vir assistir ao jogo e o torcedor pode ver a partida ao lado deles”, explicou.

A história de Telê no São Paulo é vasta é recheada de conquistas. Ao todo, foram 410 compromissos sob o comando do Tricolor, com 198 vitórias, 121 empates e 91 derrotas, e dez títulos conquistados no período, dentre eles, o bicampeonato da Libertadores e Mundial, nos anos de 1992 e 1993.