São Paulo chega à reta final da janela europeia sem perspectiva de venda de jogadores

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Sondagens ocorreram, mas nada que atingisse a expectativa do clube; principais mercados da Europa fecham nesta terça-feira, dia 31 de janeiro

Globo Esporte

As principais janelas de transferência do futebol europeu fecham nesta terça-feira para a entrada de jogadores, e o São Paulo deve passar ileso a este período do mercado. Não há perspectiva para negociações de última hora, e o clube aguarda a abertura de verão na Europa para possivelmente vender atletas.

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Dentro do elenco, três nomes são avaliados com melhor potencial de mercado: o lateral-esquerdo Welington, o volante Pablo Maia e o meia Rodrigo Nestor, todos titulares de Rogério Ceni neste início de temporada e criados nas categorias de base de Cotia.

Sondagens ocorreram neste último mês, mas nada convincente a ponto de avançar para um possível negócio. As janelas de inscrição para novos jogadores fecham nesta terça-feira em Inglaterra, Alemanha, Espanha, Itália e França.

Em Portugal, negócios podem ser feitos até dia 2 de fevereiro. Já na Turquia, outro mercado que explora a contratação de brasileiros, até o próximo dia 8.

Rodrigo Nestor (foto), Welington e Maia são considerados os três potenciais alvos no clube — Foto: São Paulo FC

O São Paulo tem a venda de jogadores como um gatilho para ajudar na recuperação financeira do clube, que atingiu no ano passado uma dívida na casa dos R$ 700 milhões.

Segundo o planejamento orçamentário para 2023, o Tricolor espera arrecadar R$ 135 milhões em negociações de jogadores.

Na conta entra, além da venda de atletas do próprio elenco, possíveis gatilhos de negociações anteriores, como por exemplo o ocorrido com Antony, hoje jogador do Manchester United.

Neste ponto, o clube pode se beneficiar de uma possível transferência de Brenner neste último dia de janela na Inglaterra. O atacante do FC Cincinnati teve o nome ligado ao Nottingham Forrest, da Premier League.

Welington virou titular absoluto do clube e pode se valorizar — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc

O clube brasileiro tem direito a 20% do lucro que o Cincinnati tiver em relação ao jogador. Ou seja, caso a venda saia acima dos 13 milhões de dólares investidos pela franquia, o São Paulo terá essa porcentagem a partir deste valor.

A atual oferta, segundo a MLS, é de empréstimo com opção de compra, o que impediria o Tricolor de receber algo ainda em janeiro.