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O técnico Rogério Ceni abordou a possível titularidade de Galoppo e lamentou a derrota de virada do São Paulo para o Red Bull Bragantino.
Galoppo titular no ataque. “É um jogador que tem boa finalização, bom jogo aéreo. Sei que não é a posição que ele mais gosta, mas acho que é a que ele encaixa melhor. Principalmente pela recomposição, não é pelo jogo em si. Não tendo Calleri e o Erison, é uma função que ele se encaixa.”
Dois gols sofridos em três minutos. “Sempre ingrato. Se for analisar, ganhando por 1 a 0 aos 40′ do segundo tempo, tomar o primeiro e três minutos depois tomar o segundo, você não se conforma. Não sei nem se merecíamos tanto estar à frente, um jogo bem parelho, assim como também acho que não merecíamos a virada. Ou merecíamos, porque talvez não tenhamos tomado as melhores decisões dentro de campo.”
Erison machucado. “Acho que é lesão muscular, deve fazer exame amanhã, uma pena. É puxado fazer dois jogos consecutivos, está sujeito a acontecer, a gente lamenta.”
Volta de desfalques. “Para domingo, o único que tem chance de voltar, eu acho, é o Calleri. Acho que não teremos a volta de ninguém. Não sei se Calleri vai ter chances de jogo, mas armamos a equipe com as opções que temos.”
Resultado final. “Passamos perto da vitória, não conseguimos controlar o jogo faltando poucos minutos e, infelizmente, cedemos a vitória para o Bragantino. Jogo bem parelho, na minha opinião.”
Quer mais? Leia tudo o que Ceni falou na entrevista coletiva:
Chance de evitar o gol do Bragantino
“Tivemos oportunidade de matar o contra-ataque, mas é difícil, atleta cansado, difícil raciocinar e sempre tem esperança de recuperar a bola em vez de matar a jogada. Nos minutos finais, é mais dificil ter raciocínio claro para as decisões.”
Chances criadas x sofridas
“Criamos bastante, mas fazemos poucos gols. E sofremos poucas chances de gol, mas acabamos quase sempre tomando. É uma coisa que temos que trabalhar para corrigir.”
Substituições dos pontas
“[Ideia com a troca dos pontas] Foi manter o mesmo nível de jogo com dois jogadores de características parecidas, mas de lados opostos. Era manter a mesma estrutura, mas com jogadores descansados para tentar ainda o segundo gol, quem sabe, no contra ataque. E a recomposição, eles [Caio Paulista e Pedrinho] tinham mais fôlego para recompor que David e Rato naquele momento.”
Destaque do adversário
“A maioria dos times vem para se defender aqui [Nabi Abi Chedid], viemos para marcar pressão alta. Eles têm a marcação muito forte, um dos poucos jogos que trocamos menos de 500 passes no jogo, talvez o menor índice de acerto de passes. É um time que tem um jogador super talentoso, o Artur, o cara mais diferente.”
Clássico contra o Santos
“Jogo duríssimo. Santos tem um belíssimo time, tem velocidade e é forte na bola aérea. Pegou o palmeiras que vem num embalo, mas em clássico não há favoritismo, nem nada.”