Gazeta Esportiva
A chegada do atacante Erison gerará uma concorrência inédita para Calleri no São Paulo. Isso porque desde quando retornou ao clube, em 2021, o argentino jamais teve uma “sombra” para a vaga de camisa 9 da equipe tricolor.
Não por acaso, Calleri foi o jogador mais utilizado pelo técnico Rogério Ceni na última temporada, com 67 partidas. Sem uma opção com características semelhantes, o treinador do São Paulo foi obrigado a escalar o argentino jogo após jogo, correndo o risco de vê-lo sofrer uma lesão pelo grande desgaste físico.
Na última quinta-feira, contra a Portuguesa, no Morumbi, Ceni teve de improvisar Galoppo como centroavante para poder poupar Calleri, já que não havia outro camisa 9 no elenco. Entretanto, aposta do treinador deu certo, uma vez que o meio-campista marcou dois dos quatro gols do São Paulo na partida.
Apesar de não ser um jogador renomado, Erison teve bons números nos poucos meses que defendeu o Botafogo antes de ser emprestado ao Estoril Praia, de Portugal. O atacante marcou 15 gols e anotou três assistências em 34 partidas pelo Fogão.
A chegada de Erison será importante não só para que a comissão técnica possa administrar o desgaste físico de Calleri, mas também para estimular o aumento do nível técnico no setor ofensivo, tirando o argentino de uma possível “zona de conforto”.
Vale lembrar que Calleri não balançou as redes nos cinco primeiros jogos do São Paulo no ano e vem tendo poucas oportunidades para finalizar após ser o artilheiro do time na temporada passada, com 27 tentos. Ainda assim, o argentino soma uma assistência em 2023, que provavelmente seria gol, caso Galoppo não tivesse completado seu cabeceio contra a Ferroviária.