Pedrinho treina, e São Paulo estuda ação após acusação de agressão

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UOL

O atacante Pedrinho treinou hoje no São Paulo após ser acusado de agressão por Amanda Nunes, ex-namorada do jogador.

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A coluna apurou que o clube vai acompanhar a investigação antes de tomar uma medida. Por isso, Pedrinho segue integrado ao elenco.

A diretoria do São Paulo debateu a situação do jogador ontem à noite, mas não quer fazer pré-julgamento.

A acusação de agressão

Amanda registrou um boletim de ocorrência contra Pedrinho por violência doméstica, lesão corporal, ameaça e injúria.

O caso foi registrado na 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) Norte no início desta semana.

O São Paulo se manifestou na noite de ontem e afirmou que tomou conhecimento do caso. O clube pontuou que vai acompanhar a apuração das acusações “com máxima atenção” e ressaltou que “jamais aceitará qualquer tipo de agressão contra a mulher”.

Violência doméstica – denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

É possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.

A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos. Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.