São Paulo reencontra Tigre na Sula: como foi a ‘final que nunca acabou’

O São Paulo caiu no mesmo grupo do Tigre, da Argentina, na disputa desta edição da Copa Sul-Americana.

O confronto será uma reedição da final “que nunca terminou” de 2012.

O que aconteceu

• No dia 12 de dezembro de 2012, o Tricolor bateu o time argentino por 2 a 0. Lucas e Osvaldo marcaram os gols da vitória. Na ida, os times empataram por 0 a 0 na Argentina;

• O jogo só teve o primeiro tempo, e o São Paulo ergueu um inédito troféu;

• O intervalo da partida foi marcado por uma grande confusão no túnel que leva aos vestiários.

• O Tigre se recusou a voltar para o segundo tempo, e o árbitro encerrou o jogo por W.O, dando o título para o São Paulo;

• Os argentinos acusaram a PM de ameaçá-los com armas de fogo

• Dirigentes argentinos invadiram o gramado para protestar contra a arbitragem enquanto os jogadores do Tricolor comemoravam.

Como foi a confusão

• Lucas Moura passou por Orban oferecendo a ele o chumaço de algodão que estancava o sangramento em sua narina direita. Lucas havia sido atingido pelo argentino pouco antes;

• Não demorou para que jogadores do Tigre cercassem o camisa 7 do São Paulo. A confusão foi generalizada;

• Revoltados, os argentinos partiram para cima dos são-paulinos e por pouco não invadiram o vestiário do time da casa;

• Policiais precisaram intervir e houve confronto da PM com os jogadores, segundo jornalistas argentinos;

• O técnico Nestor Gorosito acusou os policiais de terem ameaçado seus jogadores com armas de fogo;

• Gorosito também chamou os jogadores do São Paulo de “cagões” e afirmou que “só se garantem com os policiais”.

Reencontro repercute na internet

O reencontro do São Paulo com o Tigre na Sula repercutiu de imediato nas redes sociais tanto no Brasil como na Argentina.

Os brasileiros falaram em fim da “zika” e da “maldição” para o Tricolor — desde “a final que não acabou”, o São Paulo só venceu um Campeonato Paulista. Os argentinos já pensam na “revanche”.

UOL