Sem reforços contratados para a zaga, o técnico Rogério Ceni vem apostando em improvisações para tentar arrumar peças o suficiente para implantar o sistema com três defensores que pretendia adotar para essa sequência do São Paulo na temporada. E uma das opções avaliadas passa por Nathan. Lateral-direito de origem, vem trabalhando nesta linha defensiva.
Ceni aposta na altura de seu lateral, 1,81 metros, e no porte físico vigoroso para repetir algo que tentou principalmente com Léo (lateral-esquerdo de origem, hoje no Vasco).
Ou seja, alguém com estatura necessária para agir defensivamente, mas com vigor físico para dar esse escape pelos lados na reconstrução ofensiva. Com uma agilidade maior do que Rafinha, na mesma situação que a da cria de Cotia também na última temporada.
Por enquanto, o resultado visto internamente pelos lados do CT da Barra Funda está aprovado. Na zaga, Nathan vem demonstrando solidez e, principalmente, vontade de colaborar. Além disso, a tabelinha com Raí Ramos, reforço contratado após o Campeonato Paulista, agradou o treinador.
Tudo leva a crer que a formação será levada a campo por Ceni às 21h (de Brasília) de quinta-feira (6), quando o São Paulo estreia na Copa Sul-Americana ante o Tigre, na Argentina.
Para o duelo, Ceni não poderá contar com Diego Costa e Calleri, expulsos na final da competição no ano passado (quando o clube acabou derrotado para o Independiente del Valle). E, com isso, a tendência é que Nathan entre na zaga, com Erison sendo o substituto natural do argentino.
O Tricolor deverá jogar com Rafael; Nathan, Arboleda e Beraldo; Raí Ramos, Luan (Méndez), Nestor e Caio; Luciano, Erison e Wellington Rato.
É a volta do mesmo sistema de 2022, quando Patrick (atualmente no Atlético-MG) atuava com liberdade nos dois lados do campo, algo que agora será desempenhado por Rato, e Luciano flutuando na entrada da área, sem tanta obrigações de armar e em constante auxílio ao centroavante.
Foi assim que Ceni comandou as atividades desta segunda-feira (3) no CT, onde primeiro o elenco trabalhou em espaço reduzido com o objetivo de romper linhas de marcação. Por fim, houve um coletivo de 11 contra 11, em campo inteiro, em que foram realizados ajustes táticos.
LANCE
