Após enfrentar uma lesão complicada no tornozelo, quando até mesmo uma cirurgia chegou a ser cogitada, Calleri finalmente deve estar de volta aos gramados – em um ‘tempo recorde’. A opção de tentar um tratamento convencional partiu do próprio camisa 9 – mesmo sabendo do histórico de casos assim no elenco do São Paulo – que mais tarde resultaram em necessidade cirúrgica, como foi com Luan.
O argentino não esteve presente contra o Tigre, na vitória por 2 a 0 pela estreia na Copa Sul-Americana, porque estava cumprindo suspensão. Entretanto, deve retornar nesta terça-feira (11), contra o Ituano, pela terceira fase da Copa do Brasil – e consequentemente, na estreia do Tricolor no campeonato.
Mas, diferentemente do que aconteceu nas últimas temporadas, o argentino pode ter um ‘conflito inédito’ por posição. Isso porque Erison, recém-contratado para ser seu reserva, tem se destacado nas partidas que entra em campo – rendendo até mesmo elogios por parte do treinador.
Contra o Tigre, o ‘Toro’ foi o responsável pelos dois gols da vitória. Se for analisar apenas em números, o rendimento já equivale ao de Calleri – que marcou a mesma quantidade de gols nesta temporada, mas em oito jogos disputados.
Contando o Paulista, Erison entrou em campo somente quatro vezes desde o seu anúncio. Ou seja, precisou da metade do número de partida de seu companheiro para marcar o mesmo número de gols.
Além disso, Calleri está voltando de uma lesão que pode, em até certo ponto, ter afetado seu ritmo. Mesmo com a recuperação em tempo recorde, terá uma sequência dura de jogos pela frente. Se em 2022 era certo que estaria presente em todos os desafios do Tricolor – que também enfrentou um calendário apertado como o deste ano -, agora isso já não é tanta certeza assim.
Além do duelo contra o Ituano nesta terça-feira (11), ainda neste mês o São Paulo terá seus encontros com o Botafogo (pelo Brasileiro), Puerto Cabello (Copa Sul-Americana), América-MG um curto intervalo de dias entre um e outro. Ou seja, serão essenciais para entender qual será a estratégia de Rogério Ceni no ataque.
LANCE