A principal motivação para a demissão de Rogério Ceni como técnico doSão Paulo, anunciada nesta terça-feira (19) pelo clube do Morumbi, através de nota oficial, tem nome chama-se sobrenome: Dorival Júnior.
Havia, desde a eliminação precoce do clube no Campeonato Paulista, no início de março, pressão interna sobre o presidente Júlio Casares pela contratação de Júnior, campeão da Copa Libertadores e Copa do Brasil pelo Flamengo no ano passado.
O LANCE! revelou ainda no mês passado que o nome de Dorival voltou a ser cogitado após vir à tona a briga entre Rogério Ceni e o meia Marcos Paulo durante a inter-temporada forçada.
O suposto ‘papel de escudo’ que o eterno ídolo das metas teria começou a apresentar furosapós o episódio. Nos últimos dias, por exemplo, a gestão Casares colecionou derrotas internas no Conselho, como a reprovação de se investigar nomes ligados à oposição por supostas irregularidades. E viu Ceni ter a cabeça pedida pelas organizadas.
Claro que o mau início do clube tanto em Copa do Brasil, como Campeonato Brasileiro, foi o estopim da crise.
Além da crise institucional, há outro fator que acelerou a decisão da diretoria são-paulina: o suposto interesse do Atlético-MG em Dorival.
O movimento atual, curiosamente, repete 2017, quando o mesmo Dorival assumiu o comando do Tricolor após Ceni ser demitido, naquela sua primeira passagem.
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