Calleri ou Luciano? O que números mostram sobre rendimento da dupla no São Paulo em 2023

183
Calleri e Luciano durante jogo do São Paulo no Morumbi Paulo Pinto / saopaulofc.net

Depois de dois tropeços seguidos, o São Paulo encara o Internacional em casa neste domingo (7), às 16h30 (de Brasília), pelo Brasileirão. Na partida, Dorival Jr. contará com o retorno de Jonathan Calleri para fazer dupla com Luciano.

Mas… seria isso necessariamente uma boa notícia?

Nos últimos jogos em que o argentino foi desfalque, o ataque tricolor sofreu para marcar. Em três partidas, apenas dois gols (um de Wellington Rato e outro de Marcos Paulo) anotados.

Ainda assim, o time vive uma situação paradoxal sem o camisa 9 em 2023: ao mesmo tempo em que marca menos gols por jogo, o aproveitamento é melhor sem o atacante.

Publicidade

Ao todo, Calleri atuou em 12 jogos na temporada, com seis vitórias, três empates e três derrotas, um aproveitamento de 58,3%. Sem ele, são nove partidas, cinco triunfos, três empates e somente um revés, com 66,7% de pontos ganhos.

O ataque, porém, tem 20 gols com Calleri, cerca de 1,66 por jogo, mas 13 sem o argentino, 1,44 por partida.

Com Dorival, Calleri atuou somente em sua estreia e deixou sua marca uma vez. A temporada, porém, não tem sido das mais artilheiras, com apenas 4 gols anotados.

Outro jogador que não vive seu melhor momento é Luciano, outro atacante a anotar um gol na estreia do treinador. E o camisa 10 fez questão de elogiar seu posicionamento depois do primeiro jogo com o novo comandante.

“Sem dúvida (fico mais à vontade na posição), desde quando eu cheguei deixei claro que eu era segundo atacante”, disse.

Mas Luciano também não vive seu melhor momento no clube. Um dos mais criticados pela torcida, o atacante não é o mesmo dos primeiros meses na equipe. Aliás, um dado chama a atenção.

Desde a saída de Fernando Diniz, a média de gols do camisa 10 caiu quase que pela metade. Com o comandante, o atleta marcava 0,51 gols por partida.

Já com seu sucessor Hernán Crespo, a média caiu drasticamente, com 0,23 gols por jogo. Com Rogério Ceni, o número melhorou (mas ainda não se mostrou satisfatório), com 0,3 gols por partida.

Até o momento, com Dorival, a média é de 0,25 gols, já que ele marcou somente na estreia do técnico – justamente quando que teve Calleri como dupla. Resta saber se, com a volta do argentino, voltarão também os dias de glória do camisa 10.

ESPN