Chefe de arbitragem da CBF se manifesta após polêmicas em clássico entre Corinthians e São Paulo: ‘O árbitro de campo acertou’

357

O São Paulo reclamou de maneira formal para CBF após anulação do gol de Calleri e pênalti marcado por Rafinha

Se não fosse o pênalti marcado por Rafinha, o São Paulo teria rompido tabu na Neo Química Arena (Foto: Fernando Roberto / Lance!)

O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, se manifestou após a reclamação formal que o São Paulo enviou para a Confederação Brasileira de Futebol por conta das polêmicas envolvendo o árbitro Bruno Arleu de Araújo no empate por 1 a 1 com o Corinthians, na Neo Química Arena.

No caso, os lances contestados pelo Tricolor paulista foram dois: tanto o pênalti de Rafinha, que foi convertido por Róger Guedes e deu origem ao único gol do Corinthians, quanto o gol anulado de Calleri. Se não fossem estas decisões, a equipe de Dorival Júnior teria saído com a vitória e quebrado o tabu no estádio do rival – onde nunca venceu.

Porém, em um vídeo publicado pela CBF, Seneme deu razão às decisões tomadas por Bruno Arleu de Araújo. Para ele, sobre o gol anulado de Calleri, o árbitro do clássico acertou em marcar as infrações, mas pecou no ‘procedimento’. Entretanto, não tirou a razão do juiz.

– Na nossa visão, o árbitro de campo acertou ao marcar a infração. Ele errou no procedimento, porque se não houvesse a infração ele não teria permitido o uso da ferramenta VAR. Ele teria que ter esperado o lance. A checagem poderia ter sido feita. Mas o árbitro acertou. O jogador do Corinthians salta antes, tem a preferência do lance. O Calleri só consegue chegar na bola porque empurrou o jogador do Corinthians para frente. Isso se caracteriza infração. Foi correta – opinou.

Publicidade

Sobre o pênalti marcado por Rafinha, afirmou que Bruno Arleu estava ‘bem colocado’ e considerou como uma jogada de ‘interpretação’. Seneme utilizou a Fifa como argumento também.

– Olha onde o árbitro está colocado. É muito bom. Ele está bem posicionado para interpretar, isso é muito importante na linguagem da arbitragem […] Se a gente olhar o movimento do Rafinha, ele empurra o jogador para o lado. E isso faz com que o jogador não tenha condição de seguir na jogada. Não é o jogador [do Corinthians] que se deixa cair, ele foi atirado para o lado. A gente pode dizer que é uma jogada de interpretação, que o toque não é suficiente. As orientações que vêm da Fifa, como impactou o movimento do jogador, tem que ser cobrado o tiro penal – finalizou.

Logo após a partida, os dirigentes do São Paulo já haviam prometido que protestariam de maneira formal sobre as decisões de Bruno Arleu de Araújo. Inclusive, Carlos Belmonte – diretor de futebol do São Paulo -, se manifestou logo após o confronto, ainda na zona mista.

LANCE