Presidente tricolor diz que ainda não houve proposta inicial, mas o plano é recusar a oferta
Quebrando recordes e entrando para a história do São Paulo, Jonathan Calleri pode estar vivendo os seus últimos dias como jogador do Tricolor. Isso porque dirigentes do Monterrey, do México, estariam no Brasil dispostos a contratar o argentino para reforçar o seu elenco para o segundo semestre.
A informação foi divulgada pelo canal ‘Fox Sports’, do país norte-americano. Segundo o veículo, o plano inclui até pagar a multa rescisória do camisa 9 tricolor para conseguir a liberação caso as negociações com o clube do Morumbi não evoluem.
Quitar a multa rescisória parece ser a única chance do Monterrey em convencer o São Paulo a liberar seu centroavante. Já que segundo fala do presidente Julio Casares à ‘ESPN’, não há planos de negociar o argentino.
– Calleri é um grande ídolo, referência que temos. Não passa pela nossa cabeça negociar. Hoje, existem duas questões: sondagens e propostas. Podemos ter sondagens, propostas, não temos. Contamos com o Calleri aqui, a história dele no São Paulo ainda tem capítulos. É um grande líder, grande atleta, referência do nosso elenco, ele deve ficar, queremos que ele fique e vamos trabalhar o máximo possível para que ele continue por mais um tempo.
Calleri tem contrato com o São Paulo até o final de 2025. Para ficar em definitivo com ele, o Tricolor despendeu US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 16,2 milhões). Um dos maiores ídolos do atual elenco, o centroavante, dono de sete gols em 22 jogos no ano, é dono do maior salário do atual plantel. Ao todo pelo clube do Morumbi, ele acumula 55 gols em 136 jogos.
Apesar da reação inicial à informação do interesse mexicano no seu camisa 9, Casares repetiu a velha máxima que domina o Morumbi na sua gestão: não existe jogador inegociável. Mas a proposta tem que ser boa.
– Sobre vendas, temos sondagens, não temos propostas. O torcedor precisa entender que o São Paulo de um tempo recente tem feito com que os jogadores joguem mais (número de partidas). O Gabriel Sara saiu, mas jogou muito, o Pablo (Maia) tem jogado muito, o Luan, o Nestor. Nós estamos procurando estabelecer que os jogadores deixem um legado esportivo. Agora, ninguém é inegociável. E propostas são examinadas, como já falamos ‘não’ a muitas outras propostas.
– Isso no passado não acontecia. O David Neres jogou 8 partidas, o Antony, 38, 40, não sei bem. O zagueiro Tuta, que brilhou na Copa São Paulo, nem jogou no profissional, foi bem vendido até. Não estou criticando, não. A necessidade, o mercado faz isso – completou o mandatário são-paulino.
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