Com o zagueiro equatoriano desde o início, o time sofre em média um gol a cada três jogos
Arboleda entrou em campo pelo São Paulo no fim do jogo contra o Sport, que vencia a partida por 2 a 1 no Morumbi e precisava de mais um gol – a missão do equatoriano, de volta após lesão, era evitar jogadas aéreas. Não funcionou: o time tomou um gol de escanteio nos acréscimos e só se classificou nos pênaltis.
Aqueles minutos finais do jogo de quinta, porém, são uma exceção na temporada de Arboleda, que torna o time mais seguro, mas que, por causa das contusões, tem sido desfalque constante no ano.
Nos 13 jogos em que Arboleda foi titular, o São Paulo foi vazado cinco vezes: média de 0,38, algo próximo a um gol a cada três confrontos. Dessas 14 partidas, em 10 o time não tomou gols.
Sem o equatoriano, os números sobem. Em 16 jogos, foram 15 gols sofridos, quase um por jogo.
Arboleda passou boa parte da temporada passada se recuperando de uma cirurgia no tornozelo, melhorou a tempo de disputar a Copa do Mundo, mas iniciou a temporada atual com problemas. Teve tendinite no joelho e, mais recentemente, uma fadiga muscular – lesões que o tiraram de 11 partidas.
Nesse período, Beraldo se destacou e se firmou na defesa tricolor, mas nem Rogério Ceni nem Dorival Júnior encontraram substitutos à altura de Arboleda quando o equatoriano esteve fora de combate.
Alan Franco foi quem mais jogou, 19 vezes, mas demonstrou insegurança. Diego Costa, outro zagueiro que passou longo período fora por lesão, atuou sete vezes – foi titular contra o Sport e deu lugar a Arboleda no fim.
O São Paulo volta a campo no domingo, quando pega o Grêmio, em Porto Alegre, pelo Brasileiro. É possível que Arboleda volte ao time titular.
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