Tricolor mirava fatia de 20% do XV de Piracicaba, mas vê negócio como improvável; atleta é um dos possíveis alvos de clubes estrangeiros nesta janela de transferências
Apesar da expectativa de que Beraldo se torne um dos principais alvos de equipes estrangeiras na atual janela de transferências, o São Paulo não deve tentar ampliar sua fatia nos direitos econômicos do zagueiro, que se machucou esta semana e deve desfalcar o time por até um mês.
O clube do Morumbi detém hoje 60% dos direitos, sendo o restante dividido entre Beraldo (20%) e o XV de Piracicaba (20%), onde o garoto começou.
Seria justamente a porcentagem do time do interior que o Tricolor tentaria abocanhar para ampliar seu lucro numa possível venda, mas a diretoria entende que não tem condições para isso no momento.
Além da crise financeira permanente no Morumbi, os cartolas acreditam que o XV de Piracicaba não tende a facilitar esse negócio.
Ao ge, recentemente, o presidente do XV, Luís Guilherme Schnor, disse estar “aberto ao diálogo”, mas os são-paulinos creem que não conseguirão avançar – o time de Piracicaba tem um patrocinador forte e teria condições de esperar uma venda de Beraldo para um clube do exterior para lucrar mais.
O São Paulo avalia que pode negociar Beraldo por até 15 milhões de euros (cerca de R$ 80 milhões) – o que renderia ao XV algo em torno de R$ 16 milhões.
Os dirigentes do Morumbi, entretanto, sonham segurar Beraldo ao menos até o fim da temporada, e esperam receber propostas por outros atletas para isso – Pablo Maia e Rodrigo Nestor, principalmente.
Por enquanto, cartolas admitem apenas que o lateral Nathan foi procurado por clubes menores da Europa, mas as propostas não agradaram.
Globo Esporte