Lucas Moura vive ‘noite de Raí’, lidera estatísticas e rege São Paulo à final: ‘Um dos dias mais especiais da minha vida’

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Após mais de uma década na Europa, Lucas Moura retornou ao São Paulo. E nem em seus melhores sonhos imaginaria que em tão pouco tempo viveria um momento tão especial: uma ”noite de Raí”.

Assim como o ídolo campeão mundial em 1998, o camisa 7 chegou às vésperas de uma decisão contra o Corinthians onde o Tricolor precisava reverter o placar de 2 a 1 do jogo de ida. E conseguiu.

Há 25 anos, Raí deixou o PSG e voltou ao Morumbi com um cenário muito parecido. Na época, o São Paulo precisava virar o placar de 2 a 1 do primeiro jogo para ficar com o título paulista.

O ídolo são-paulino chegou ao clube em um sábado e, um dia depois, comandou a vitória por 3 a 1 com um gol e uma assistência contra um Corinthians que, acredite se quiser, também tinha Vanderlei Luxemburgo como técnico.

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Dessa vez, coube a Lucas assumir o papel de regente de um coro de mais de 62.093 torcedores que fizeram o Morumbi pulsar. Ele anotou o segundo gol da vitória por 2 a 0 e colocou o São Paulo de volta a uma final de Copa do Brasil depois de 23 anos.

”Uma grande honra ser comparado ao Raí. Não sei se mereço essa comparação, é um dos maiores ídolos do São Paulo, jogador de seleção, era um absurdo o que jogava. Para mim é uma grande honra”, disse o camisa 7 na zona mista após o clássico da última quarta.

“Um dos dias mais especiais da minha vida, da minha carreira. Sou muito grato a Deus”, completou.

Lucas Moura comemora gol do São Paulo contra o Corinthians na semifinal da Copa do Brasil Nilton Fukuda/saopaulofc.net

Agora, Lucas Moura está a duas partidas de levantar a sua segunda taça com a camisa tricolor, já que foi campeão da CONMEBOL Sul-Americana em 2012.

Só que para isso terá que superar o Flamengo na decisão. As finais estão marcadas para os dias 17 de setembro (ida) e 24 de setembro (volta).

Os números de Lucas

Um levantamento feito pelo Data ESPN mostra que Lucas Moura liderou as estatísticas no time tricolor. Ou seja, ninguém jogou mais do que ele nesta semifinal.

O atacante atuou por 90 minutos e anotou um gol, o segundo do São Paulo. Além disso, o camisa 9 foi o que mais chutou (vezes), o que deu mais chutes certos (2), o único que acertou 1 drible certo, o que mais teve ações na área rival (8) e o que mais foi caçado em campo, com 4 faltas recebidas.

ESPN