Muricy Ramalho elogia carreira de Dorival Júnior: ‘Há tempo merece dirigir a seleção’

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Amigo pessoal de Dorival Júnior de longa data, o Coordenador de Futebol do São Paulo, Muricy Ramalho, elogiou a carreira do treinador do clube e disse, nesta terça-feira (26), que ele vem merecendo estar no comando da seleção brasileira faz muito tempo.

Na visão do dirigente, o título do São Paulo na Copa do Brasil não foi por acaso. Muricy entende que grande parte da conquista é merecimento do trabalho de Dorival Júnior, que já havia levado a taça no Flamengo no ano passado.

Em entrevista à Rádio Grenal, Muricy revelou que o começo de Dorival na beira do campo foi por causa de uma indicação sua. E que foi uma das importantes coisas que fez na vitoriosa carreira.

“Dorival foi meu jogador no Botafogo de Ribeirão (Preto) e depois foi meu auxiliar técnico no Figueirense. Ele era dirigente e eu convidei para trabalhar comigo”, revelou Muricy, sem entender o fato de o amigo não ter sido sondado para a vaga na seleção após a saída de Tite. “Há tempo o Dorival já merece treinar a seleção brasileira.”

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O coordenador aproveitou para engrandecer o feito de Dorival na campanha do título e no trato com o elenco. “Alisson é daqueles jogadores muito importantes, é muito tático. Ninguém desaprende a jogar futebol e aí entra o olho do treinador para achar a posição”, enfatizou, falando também nos confrontos de mata-mata. “Passamos por dois clássicos para chegar ao título. Foram confrontos difíceis contra Palmeiras e Corinthians”, lembrou. “E pegamos o melhor time da América na final e soubemos jogar o jogo.”

Muricy aproveitou para falar sobre a saída de Rogério Ceni do São Paulo, substituído justamente por Dorival. E revelou que foi algo contrário à opinião de muita gente dentro do clube – por ter dirigido o time na estreia da Copa do Brasil, o ex-comandante, hoje no Bahia, também é considerado campeão.

“Ninguém queria, é um ídolo do clube e que vem tendo sucesso no começo da carreira como treinador. Mas o futebol é resultado”, lamentou. “Ficamos dois dias conversando na casa dele. Foi difícil para todo mundo.”

UOL