São Paulo planeja obras para ter novo Morumbi como maior estádio do Brasil

2267

Paulo Vinicius Coelho (PVC) – Colunista do UOL

O São Paulo planeja como prioridade para o início do ano que vem uma obra para reformar o Morumbi e torná-lo o maior estádio do Brasil.

Justo ponderar que haverá eleições no final do ano, mas o projeto está de pé.

A obra prevê fazer algo semelhante ao que o River Plate fez no Monumental de Nuñez, com o rebaixamento do gramado e a descida do anel inferior para mais perto do campo.

Publicidade

Com isso, a capacidade do Morumbi poderá subir para 80 mil lugares, o maior do Brasil e o segundo da América do Sul, abaixo apenas do Monumental, que hoje tem 83.214 lugares.

O São Paulo trata com cautela, mas planeja uma parceria com um Fundo de Investimentos, para viabilizar a obra. Também contará com o fator prefeitura, que deve iniciar obras para construção de dois pisciniões e da mudança de curso do córrego Antonico, que atualmente corre abaixo do estádio.

A obra demandaria perto de oito meses e obrigaria o São Paulo a mudar de estádio provisoriamente. Já há uma carta de intenções assinada com o Pacaembu, que tem previsão de reinauguração em 25 de janeiro de 2024, para 25 mil espectadores.

O plano do novo maior estádio do Brasil, o Más Morumbi, Morumbi Monumental ou simplesmente Morumbi, vai ao encontro do momento de público vivido pelo São Paulo. Só o Flamengo leva mais gente ao Maracanã do que o São Paulo. São 54 mil espectadores de média rubro-negra, 48 mil tricolores durante o Campeonato Brasileiro.

Outro fator é ter recolocado o estádio são-paulino no mapa dos espetáculos musicais. Houve seis shows do Coldplay, deve haver apresentações do Rebelde e do Red Hot Chili Peppers, em novembro. O planejamento é haver módulos para shows de até 25 mil pessoas e possibilidade de realizar para 80 mil nos casos de bandas como Coldplay e Red Hot.

Também se pensa em manter os setores populares, com os preços atualmente praticados. O São Paulo calcula ter 14 mil lugares atualmente para as camadas mais pobres da população.

Não há previsão de início das obras. Dependerá também do novo presidente ou da provável reeleição de Julio Casares. O projeto é viabilizar o projeto e colocá-lo em prática em 2024.