Dorival Júnior realizou sete mudanças na equipe do São Paulo neste domingo, contra o Athletico-PR, na Ligga Arena, em relação ao time que foi goleado pelo Palmeiras, por 5 a 0, na última quarta-feira, no Allianz Parque. Passado o empate em 1 a 1 em Curitiba, o comandante tricolor falou sobre suas opções, indicando que ninguém possui cadeira cativa no time titular.
“Trabalho com uma equipe, não com apenas 11 jogadores, eles têm consciência disso, estão todos preparados, prova disso é o jogo de bom nível que fizemos hoje. Independente dos nomes que foram a campo, deram uma resposta positiva, fico muito feliz com isso. Desde a nossa chegada, o São Paulo é um grupo. A cada partida, se observar a escalação da minha primeira partida até agora, foram raros os momentos que repetimos a equipe. Não tivemos o Pablo Maia na partida anterior, jogamos praticamente com a mesma formação do jogo contra o Grêmio. Mas, desde nossa chegada em abril, trabalho com todos os jogadores, quero que todos estejam preparados para, a qualquer momento, entrarem em campo e desenvolverem seu melhor”, afirmou Dorival Júnior.
Apenas o goleiro Rafael, o zagueiro Diego Costa e o volante Alisson foram mantidos na equipe titular para o jogo deste domingo contra o Athletico-PR. Nathan, Alan Franco, Welington, Pablo Maia, Rodrigo Nestor, Wellington Rato, Luciano e Erison foram as novidades do São Paulo para a partida deste domingo.
“De modo geral, não temos uma divisão de uma partida para outra. Se o jogador faz uma boa apresentação, não quer dizer que ele será titular na próxima. Se o jogador faz uma partida mediana ou ruim, isso também não quer dizer que ele sairá do time no próximo jogo. Acredito que deram uma ótima resposta, e é isso que nós queremos. Queremos um grupo que esteja sempre atento e ligado para jogar a qualquer momento que seja necessário”, prosseguiu.
Apesar de o elenco ter ganhado elogios de Dorival Júnior, o São Paulo novamente desperdiçou a oportunidade de vencer o primeiro jogo fora de casa neste Campeonato Brasileiro. Agora são 15 partidas do Tricolor como visitante na competição, somando sete empates e oito derrotas.
“Que não soe como uma desculpa, mas nós temos decidido uma vaga em competições, seja nacional ou sul-americana, desde minha segunda partida aqui no clube. Estreio contra o América-MG, na semana seguinte disputamos a segunda partida contra o Ituano, fora de casa, pela Copa do Brasil. Depois tem Sul-Americana e assim vai. Não tínhamos fôlego para três competições ao mesmo tempo. Uma competição se viu pressionada de alguma maneira, porém, os resultados em casa foram muito positivos. Fizemos jogos muito bons fora de casa em que detalhes nos tiraram vitórias”, lembrou Dorival.
“Não vou ficar obcecado por vitórias fora de casa, quero que a equipe pontue. Tivemos duas competições com possibilidades reais de chegar à final. Em uma chegamos, na outra fomos eliminados nos pênaltis pela equipe que se sagrou campeã. Isso nos tirou possibilidade de, fora de casa, vencer. Foi um risco, corremos esse risco, e acredito que não estejamos errados, a diretoria participou de todas as decisões que tomamos e foi muito saudável para o clube, que conquistou uma competição que não possuía. Estamos ligados e focados nesses jogos finais do Campeonato Brasileiro. Se vier a acontecer a vitória fora de casa, ótimo. Se não, infelizmente, esse número vai aumentar, mas vamos fazer a pontuação que precisamos para melhorar nossa posição no campeonato”, concluiu.
O São Paulo volta a entrar em campo na próxima quinta-feira, às 20h (de Brasília), contra o Cruzeiro, no estádio do Morumbi.
Gazeta Esportiva
