Meia concedeu entrevista ao Diário Olé, da Argentina, e falou de sua recuperação da lesão no joelho, sofrida no campo sintético do Allianz Parque em jogo do Paulistão
Após um início de ano promissor com a camisa do São Paulo, Giuliano Galoppo teve a ascensão interrompida em março devido a uma grave lesão no joelho esquerdo. Na partida de eliminação do Paulistão, para o Água Santa, no Allianz Parque, o meia se machucou e não jogou mais.
O palco que gerou a lesão foi o estádio do Palmeiras, onde o gramado sintético é centro de alguns debates. Para Galoppo, o piso é inadequado e não deveria ser aceito na primeira divisão do futebol.
– Não sou a favor que os times da primeira divisão tenham sintéticos. A grande maioria dos campos é de grama natural, e a grama sintética faz a diferença a favor do time local. Além disso, o sintético do Palmeiras está muito desgastado e a bola passa muito rápido. Parece um daqueles sintéticos para jogar futebol de 5. Não é fácil jogar nesse tipo de campo – afirmou o argentino em entrevista ao Diário Olé, na última quinta.
Para recuperar os ligamentos, Galoppo precisou fazer uma cirurgia no joelho e desde então tem seguido firme na recuperação para voltar aos gramados. Com o São Paulo campeão da Copa do Brasil e garantido na próxima Libertadores, o meia não quer acelerar esse retorno.
A ideia de Galoppo é que ele esteja em plenas condições de iniciar a pré-temporada com o elenco e ficar 100% para a próxima temporada.
– Estou muito bem, falta cada vez menos e a verdade é que me sinto cada vez melhor. Todos os dias treino cedo e à tarde, às vezes faço turno duplo na academia para continuar intensificando a recuperação – comentou.
– Estimo que estarei bem antes do final do ano, mas não sei se vale a pena jogar. Acho que o melhor seria voltar aos poucos e aproveitar a pré-temporada para estar pronto. Não quero marcar uma data fixa para não me pressionar, o importante é voltar bem – acrescentou.
Nesta temporada, Galoppo disputou apenas 11 partidas. No entanto, ele marcou oito gols, quase atingindo a média de um gol por jogo. Durante boa parte do ano ele foi o artilheiro do elenco. Nos últimos meses foi ultrapassado por Calleri (14 gols) e Luciano (11 gols).
Ausente dos jogos, o argentino se fez presente no vestiário dos jogos no Morumbi.
Globo Esporte