Sintético e empresa de Leila distanciam acordo entre São Paulo e Palmeiras

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Com Allianz Parque indisponível, Palmeiras mandou clássico contra o Santos pelo Paulistão no Morumbi Imagem: Reprodução/Instagram @palmeiras

No início do ano, São Paulo e Palmeiras fizeram um acordo de cavalheiros para utilizarem os estádios rivais em períodos em que os próprios campos não estivessem disponíveis por causa de shows. No entanto, o que parecia um pacto duradouro tem se mostrado justamente o contrário.

O que aconteceu

O Palmeiras jogou duas vezes como mandante no Morumbi neste ano, mas não repetiu no último clássico contra o Santos. O Verdão atuou na Arena Barueri.

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O São Paulo jogou a partida das quartas de final do Paulistão contra o Água Santa no Allianz Parque. Mas isso não vai se repetir na próxima semana, quando não terá o Morumbi à disposição para o jogo contra o Red Bull Bragantino e mandará a partida na Vila Belmiro.

Os motivos para o ‘fim’ do acordo

O Verdão jogou na Arena Barueri dias após ser anunciado que a Crefipar, uma das empresas de Leila Pereira, venceu a licitação pela gestão do estádio. Segundo o Palmeiras, não há, necessariamente, relação entre os fatos, uma vez que o Verdão “já mandou vários jogos em Barueri antes da concessão”.

O clube afirma que a prioridade é sempre esportiva e o Morumbi não está descartado para o futuro. No entanto, diante do cenário e com a melhora no gramado da Arena Barueri após uma parceria entre clube e prefeitura, a tendência é a utilização do estádio.

Do lado do São Paulo, o Tricolor tem no gramado artificial do Allianz sua principal ressalva. O técnico Dorival Jr já afirmou mais de uma vez sua opinião contra o sintético.

Além disso, a equipe são-paulina, seja obra do acaso ou não, vem acumulando lesões em gramados artificiais ao longo da temporada. Galoppo, Ferraresi, Rafinha, Wellington, Lucas e, na última rodada, Alisson se lesionaram atuando neste piso.

UOL