De investimento emergencial a preterido: Raí Ramos vai completar três meses sem jogar no São Paulo

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Lateral-direito chegou após o Paulistão e perdeu espaço depois da chegada de Dorival

Lesões atrapalharam a escolha por um lateral-direito no início da temporada, e o São Paulo precisou ir atrás de um investimento emergencial. O escolhido para ocupar a posição de Rafinha e Igor Vinícius, na época, foi Raí Ramos, que chegou embalado por atuações no Paulistão pelo Ituano até hoje se tornar uma peça preterida do elenco são-paulino.

Em sete meses de clube, Raí Ramos atuou por apenas 514 minutos, distribuídos em oito partidas, segundo números do Espião Estatístico. A última atuação do lateral ocorreu há três meses, no empate por 1 a 1 contra o Flamengo, em 13 de agosto.

Como comparação, o número de jogos é igual ao de Orejuela, lateral contestado e que deixou o Morumbi no meio do ano para defender o Ceará – ele, antes mesmo de estrear no Vozão, transferiu-se para o Independiente Medellín, da Colômbia.

Raí Ramos chegou ao Tricolor no fim de março por causa de uma crise na lateral direita. Igor Vinícius, antigo titular e ausente desde janeiro por causa de lesão, e Rafinha, com um problema no tornozelo, viraram desfalques, assim como Moreira, terceira opção e outro nome machucado na época.

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Assim, Orejuela, perto de deixar o elenco ainda no início do ano, virou opção, e Nathan, emprestado ao Coritiba, teve o fim do acordo antecipado para retornar ao clube.

Diante deste contexto, Raí Ramos chegou para jogar, mas pouco teve espaço. Titular na despedida de Rogério Ceni contra o Puerto Cabello, pela Sul-Americana, o ala disputou mais quatro partidas desde o início com Dorival Júnior.

A última vez dele como titular ocorreu na derrota para o Grêmio, em junho. Naquela ocasião, o lateral acabou substituído ainda no intervalo. Depois, a única oportunidade veio diante do Flamengo.

GloboEsporte