De olho em premiação, São Paulo tenta manter vivo o plano para o Brasileirão

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Projeção orçamentária do clube, no início do ano, projetava no mínimo um sexto lugar na Série A

O São Paulo está classificado para a Conmebol Libertadores de 2024 graças ao título da Copa do Brasil. No entanto, um lugar entre os seis primeiros do Brasileirão era um objetivo do clube, devidamente registrado na projeção orçamentária do início da temporada. A rodada do fim de semana, entretanto, pode dar fim ao plano da diretoria.

O Tricolor recebe o Cuiabá, no Morumbi, a partir das 18h30 (de Brasília), para diminuir a desvantagem de 11 pontos para o sexto colocado Atlético-MG, que joga mais cedo, às 16h, diante Grêmio, na Arena MRV.

A equipe de Dorival Júnior, com 46 pontos, precisa que o Galo não some três pontos dentro de casa. Em caso de vitória atleticana, o campeão da Copa do Brasil não terá mais chance de alcançar os mineiros nas rodadas finais, mesmo se conseguir 100% de aproveitamento.

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Se vencer o Grêmio, o Atlético-MG vai aos 60 pontos – o Tricolor pode somar no máximo 58 pontos no Brasileirão.

A sexta posição, além da vaga na Libertadores já conquistada via Copa do Brasil, significaria uma premiação financeira maior em comparação ao décimo lugar atualmente ocupado pelo Tricolor.

A cada posição conquistada, o bônus do Brasileirão sobe. Ainda não há a premiação definida para cada equipe da Série A.

O bônus do Brasileirão é considerado importante pelo clube diante dos problemas financeiros. O São Paulo encerrou o ano de 2022 com uma dívida na casa dos R$ 580 milhões.

Nesta temporada, o clube faturou mais de R$ 88 milhões de premiação somente com o acúmulo de bônus pela campanha vitoriosa na Copa do Brasil. A vitória na final do torneio contra o Flamengo rendeu R$ 70 mi aos cofres são-paulinos.

Globo Esporte