O acordo acertado entre Mondelez Brasil e São Paulo pelos naming rights do Morumbi prevê que o clube não ficará integralmente com os R$ 25 milhões pagos por ano pela empresa.
Conforme apurou a coluna, foi ajustado que R$ 1,5 milhão em cada ano será revertido em melhorias no camarote ao qual a patrocinadora terá direito no Morumbi durante os três anos de parceria.
Esse montante será retido pela Mondelez para que seja usado por ela nas obras. Ou seja, na conta tricolor entrarão R$ 23,5 milhões a cada 12 meses para que o Cícero Pompeu de Toledo passe a se chamar MorumBIS.
Porém, se a empresa não usar todo o valor retido para as obras, o que sobrar será entregue ao São Paulo ao final do compromisso.
O trato também determina que os R$ 25 milhões só serão reajustados em 2026, no último ano do contrato, segundo informações encaminhadas pela diretoria aos conselheiros tricolores. O reajuste será pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Os pagamentos estão previstos para janeiro de 2024 e fevereiro de 2025 e 2026.
O contrato ainda precisa passar pelo crivo do Conselho Deliberativo. Em reunião na próxima segunda (1), o órgão decide se aprova a venda dos naming rights já anunciada oficialmente. A tendência é de que o Conselho dê o seu aval.
São Paulo e Mondelez não comentam
Procurado pela coluna, o São Paulo respondeu que não comentaria números do contrato por questões de confidencialidade.
Por sua vez, a assessoria de imprensa da Mondelez disse que, no momento, só pode divulgar o que foi informado no material de anúncio da parceria produzido por ela. O comunicado não traz detalhes além do contrato, além do prazo de validade do acordo.
Reportagem
Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
UOL