Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, revelou que ficou incomodado com algumas situações ocorridas no processo de saída do lateral Caio Paulista para o Palmeiras, que ocorreu no começo do ano. Durante participação no programa “Bola da Vez”, com transmissão pela ESPN no Star+, o dirigente contou que notou “algo estranho” durante a festa da conquista do Tricolor da Copa do Brasil de 2023.
No palco do evento, o dirigente e o jogador afirmaram que o atleta ficaria no Morumbi. No entanto, o São Paulo não chegou a um acordo com o Fluminense para a compra de Caio, que acabou acertando a ida para o Alviverde pouco tempo depois.
“Talvez não faria novamente, mas na festa já havia uma colocação que era mais importante do que isso. A negociação já tinha umas questões que não iam bem. Eu tinha o compromisso do Caio de continuar. Durante a festa eu pergunto se ele iria ficar, e ele responde que sim. Fazia parte de um processo de afirmação do que estava sendo tratado no bastidor, que já estava começando a ficar estranho”, afirmou.
Belmonte diz que usou a fala durante a celebração para pressionar Caio a assinar um novo vínculo com a equipe do Morumbi.
“As coisas já não estavam começando a andar da forma normal que elas deveriam acontecer nas negociações. Isso já nos incomodava um pouco. Aquilo fez mais parte mais de uma estratégia, mas talvez não faria mais porque essa estratégia no fim me prejudica e é utilizada para me atacar. Foi uma estratégia montada em cima da pressão para o Lucas, que é um jogador fundamental e que felizmente ficou conosco”.
O Palmeiras atravessou a negociação e topou pagar cerca de R$ 18,3 milhões para contratar Caio. Enquanto isso, Lucas Moura renovou contrato com o São Paulo até o fim de 2026.
ESPN