O técnico Thiago Carpini, do São Paulo, contou que o meia James Rodríguez vem sofrendo com lesões e negou “ato de rebeldia” do jogador ao não viajar com o elenco para a disputa da Supercopa do Brasil.
O que ele disse
Em relação ao James, eu não tenho problema em respeitar a história [do jogador], mas não podem se inverter a ordem dos processos, primeiro vem o São Paulo. O James é um cara alto-astral, não atrapalha em nada, o problema é que ele vem sofrendo com a sequência de treinos.
Thiago Carpini, técnico do São Paulo, ao programa “Donos da Bola”
A cada sequência que ele tem, ele vem com um problema crônico no tendão, na panturrilha. Ele perde três ou quatro dias e, quando vai atingindo a melhor forma, sente de novo. Acho que isso tem mexido com o lado mental dele e dificultado o retorno.
[James] Não se sentiu confortável em estar lá, até porque ele queria acelerar a recuperação. A gente respeitou. Foi uma conversa. Não foi um ato de rebeldia. A gente está tendo paciência. Temos que respeitar o tempo do atleta.
O que mais Carpini falou
Levar o primeiro “banho” da carreira: “Essa é uma imagem que vai ficar marcada na minha vida. A primeira vez a gente nunca esquece. A gente sabe como esses momentos marcam a nossa vida. Me senti muito abraçado por esses caras. Me senti muito à vontade. Parece que estou no São Paulo há muito tempo. Nosso ambiente é muito bom, se constituiu uma família no São Paulo”.
Relação com Muricy: “Me adotou, agora vai ter que me aguentar. Não seria nem inteligente ter um multicampeão no São Paulo e não extrair o máximo. Ele é muito respeitador. Eu que o procuro. Essa relação com ele está sendo fantástica. A gente sempre tem que ouvir pessoas que vivenciaram mais do que mais. Esse convívio está sendo um privilégio”.
Morar no CT do São Paulo: “Eu optei em ficar no clube para fazer uma imersão no São Paulo e poder entender o mais rápido possível a grandeza, o momento, as dificuldades. Esse período morando lá tem me ajudado para essa resposta tão imediata em relação a resultados”.
Situação de Rafinha: “O Rafinha não tinha condições de estar em campo, mas jogou 50, 60 minutos na superação, querendo fazer história. Eu me sinto muito privilegiado em comandar esses caras tão vitoriosos e comprometidos com o São Paulo e com o que planejamos para esse ano”.
UOL