Campeão da Supercopa Rei com o São Paulo logo em suas primeiras semanas de trabalho no clube, Thiago Carpini teve a chance de assumir outros dois grandes do país antes de aceitar a oferta tricolor.
Em entrevista ao programa Boleiragem, do SporTV, o jovem treinador de 39 anos explicou como foram as negociações com Cruzeiro e sobretudo Santos, que foram as equipes que o sondaram após o acesso com o Juventude na Série B.
De acordo com Carpini, as conversas com a diretoria da Raposa não evoluíram para uma oferta, enquanto o papo com o Peixe foi interrompido por uma insegurança dele próprio, de não se sentir à vontade de assumir o projeto na Vila Belmiro.
“O Cruzeiro eu tive umas duas conversas com o pessoal, mas não chegaram a oficializar uma proposta. Caminhou para uma situação, mas não aconteceu. O Santos, sim, oficializou, mas eu penso que o próximo passo da carreira tem que ser muito bem pensado. Não posso agir na emoção por ser o Santos, com essa camisa, essa história”, explicou o treinador.
“O momento que vive o Santos talvez não seria para mim. Não me senti seguro em relação ao projeto, às perspectivas, diferente do Carille, que aguentaria talvez 4 ou 5 porradas, e eu lá jovem, que era da Série B e tal”, afirmou Carpini, para depois dizer o que o convenceu a topar o São Paulo.
“Essa segurança eu senti no São Paulo, então era o momento, a hora, o projeto. A gente vem de um bom trabalho em 2023, diferente do Santos, que estava no pior momento da história”.
Carpini foi escolhido pela diretoria tricolor para assumir o lugar de Dorival Júnior, contratado para assumir a seleção brasileira no início de janeiro. Até o momento, foram três vitórias e dois empates em cinco jogos no São Paulo.
ESPN