O presidente do São Paulo, Julio Casares, admitiu que o clube está à procura de reforços no mercado para “fechar o elenco”. Embora o técnico Thiago Carpini conte com um plantel mais completo em comparação com o do ano passado, o Tricolor ainda lida com algumas carências que, de acordo com o cartola, a diretoria tem trabalhado nos bastidores para supri-las.
Ter um elenco robusto, com diversas opções em todos os setores do campo, é visto como fundamental para que o São Paulo tenha sucesso no decorrer da temporada. Em 2024, o clube voltará à Libertadores, além das disputas no Campeonato Paulista, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.
“Nós temos um bom elenco, mas temos duas ou três posições pontuais para reforçar, não é fácil. Quando você tem um calendário podendo chegar a 70 jogos em um ano, você precisa de um elenco grande. A prioridade se estabelece no andar da carruagem do calendário. Claro que você quer ganhar a Libertadores, o Brasileiro, mas isso vai depender do início. O elenco achamos bom, mas precisamos de um centroavante para ser reserva do Calleri, um lateral esquerdo e um zagueiro canhoto”, disse Julio Casares em entrevista ao Casão Pod Tudo.
As posições que precisam de reforços já são um consenso entre a diretoria são-paulina, mas os altos valores envolvendo possíveis nomes no mercado têm sido um grande obstáculo para o clube, que também tem outros objetivos para o curto prazo, como a redução de sua dívida. Para os próximos anos, está prevista a reforma do Morumbis – o Tricolor firmou uma parceria com a WTorre para viabilizar as obras, previstas para serem concluídas em 2030.
“Você tem que estabelecer as posições e as possibilidades de mercado. É muito difícil. Quem é o centroavante que está aí no mercado? Lateral esquerdo? É difícil. Estamos atentos, sabemos das nossas carências. Os meninos da base estão chegando também. A nossa prioridade é ter um time competitivo, mas nesse ano precisamos reestruturar a dívida e pensar no estádio como grande plataforma”, lembrou o presidente do São Paulo.
O plano de Julio Casares é de que o novo Morumbis marque o centenário do São Paulo, em 2030, transformando o estádio no principal reduto de shows e outros grandes eventos a serem realizados na capital paulista.
“Eu gosto do estádio raíz. Vamos aproximar as cadeiras do campo. Passa um córrego debaixo do campo. O estádio pode sair de 65 mil para 85 mil [de capacidade]. Quero levar a torcida mais próxima. Precisamos rebaixar o campo e esticar as cadeiras cativas para o campo, talvez fazer uma cobertura parcial e ter grama natural. O futebol fica mais bonito”, concluiu Casares.
Gazeta Esportiva