Como James vai jogar no São Paulo? Entenda como Carpini pensava em encaixar meia e qual mudança precisará ser feita

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Na última terça-feira (20) James Rodríguez pegou todos de surpresa e voltou atrás na decisão de rescindir o seu contrato com o São Paulo – tudo isso duas semanas após solicitar o encerramento do vínculo. Agora, com a permanência do meia colombiano assegurada, quem vai ter que quebrar a cabeça é o técnico Thiago Carpini.

Desde que chegou ao Tricolor, o comandante ainda não colocou James em campo. E o camisa 19, mesmo apto fisicamente, sequer foi inscrito no Campeonato Paulista e ficou fora da decisão da Supercopa Rei contra o Palmeiras depois de recusar convite da própria diretoria para estar presente no Mineirão.

Mesmo com todos esses ingredientes, que à primeira vista dificultariam a entrada de James na equipe titular, Carpini já deu indícios de que como pretende o fazer. E falou sobre isso há algumas semanas.

De acordo com o comandante são-paulino, a sua ideia em ter o colombiano no time o forçaria a fazer uma mudança tática: uma formação em losango no meio-campo, que privilegiaria James, conhecido por ser um camisa 10 de ofício e que gosta de jogar centralizado.

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Este losango seria formado por: um primeiro volante de marcação, com dois meias pelo lado e o colombiano centralizado, atrás de dois atacantes. Na sua visão, esta formação sobrecarregaria o setor, tendo força para jogar pelos lados, privilegiando James.

“Pelo pouco que eu vi, quanto menos campo ele tiver para percorrer, quando mais a gente deixá-lo próximo do gol, vamos tirar o melhor dele. O melhor é a gente organizar o time para ele, um tripé, com caras como Alisson e Bobadilla, com força pelos lados, para sobrecarregar um pouco o setor e ele conseguir jogar”, declarou, em entrevista recente ao programa Boleiragem, do Sportv.

No São Paulo, Carpini tá utilizou alguns esquemas, incluindo os tradicionais 4-4-2 e 4-3-3, mas até aqui o mais utilizado foi o 4-2-3-1. Ou seja, diferente do que ele pensa com a entrada de James entre os titulares.

Com James no time, o Tricolor mudaria para um 4-1-3-2, que ainda não utilizou na temporada. O mais próximo disso foi um 4-1-2-1-2, que só utilizou uma vez até o momento, na derrota por 1 a 0 para o Santos, em pleno Morumbis, pelo Estadual. Na ocasião, o time titular que foi a campo teve: Rafael; Bobadilla, Arboleda, Diego Costa e Wellington; Pablo Maia; Alisson e Galoppo; Luciano; Juan e Calleri.

Neste caso, Luciano exerceu uma função mais centralizada no meio-campo, a mesma que Carpini pensa para James. Porém, neste caso o camisa 10 é um jogador com maior mobilidade do que o colombiano, por ser atacante de ofício.

ESPN