Palmeiras x São Paulo vira ‘case de sucesso’, mas fim de torcida única em SP ainda tem outro fator decisivo

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A decisão da Supercopa Rei entre Palmeiras e São Paulo, realizada no último domingo (4), em Belo Horizonte, com a presença das duas torcidas, foi vista como um “case de sucesso” por parte do Ministério Público de São Paulo e do DRADE – Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva.

A ESPN apurou que as autoridades consideraram que as torcidas organizadas dos dois clubes tiveram um “comportamento exemplar” e não causaram problemas às forças de segurança de Minas Gerais nem mesmo nas viagens de ida e volta para São Paulo.

Um relatório sobre tudo o que aconteceu em Belo Horizonte nos últimos dias será levado à Comissão de Combate à Violência no Futebol em São Paulo nesta segunda-feira (5) para que seja levada adiante a ideia do fim da torcida única em clássicos no estado.

Existe grande confiança entre todos os envolvidos – CBF, MP, clubes, torcidas organizadas e autoridades policiais – de que seja possível organizar até mesmo um evento teste na cidade em breve com a presença de duas torcidas.

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A reportagem apurou, no entanto, que há um outro fator visto como chave pelas autoridades para o avanço do retorno dos clássicos com duas torcidas em São Paulo: a tecnologia de reconhecimento facial nos estádios.

O entendimento é que a ferramenta, já existente no Allianz Parque, é uma grande aliada no combate à violência, por facilitar o reconhecimento de eventuais “brigões”.

A tendência é que futuramente estádios como Morumbi, Neo Química Arena e Vila Belmiro adotem o novo sistema, o que ajudaria na presença de torcidas visitantes em clássicos.

A presença de torcida única em confrontos entre rivais no futebol paulista foi implementada durante o Campeonato Paulista de 2016. Desde então, apenas os times mandantes têm o direito de comercializarem ingressos, sem a presença de torcedores visitantes.

ESPN