No início desta semana, John Textor, dono da SAF do Botafogo, afirmou ter “evidências pesadas” e “100% provadas” de manipulações em edições recentes do Campeonato Brasileiro. O empresário citou, entre outros clubes, Palmeiras e São Paulo como participantes desta operação. Todavia, pela ausência da apresentação das provas, o STDJ marcou para o dia 15 deste mês, às 13h (de Brasília), o julgamento do norte-americano.
Ciente das declarações, a Procuradoria solicitou a abertura de inquérito para apurar as afirmações, que foi acolhida pelo presidente do STJD, José Perdiz de Jesus. Textor, assim, teria que apresentar as provas que afirmou possuir no prazo de três dias. O dono da SAF do Botafogo, porém, não expôs nenhuma prova.
“O dono da SAF Botafogo, John Textor, entrou em pauta de julgamentos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol por não apresentar as provas que disse possuir ao afirmar que houve corrupção da arbitragem no campeonato brasileiro”, disse o STJD em nota.
A Procuradoria da Justiça Desportiva denunciou John Textor por dupla infração ao Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A primeira, indicada no artigo 220-A, inciso I, diz respeito a “deixar de colaborar com os órgãos da Justiça Desportiva e com as demais autoridades desportivas na apuração de irregularidades ou infrações disciplinares.”
Já a segunda infração se enquadra no artigo 223: “deixar de cumprir ou retardar o cumprimento de decisão, resolução, transação disciplinar desportiva ou determinação da Justiça Desportiva.”
Gazeta Esportiva