O São Paulo sofreu mais do que o esperado, mas venceu o Cobresal por 2 a 0 e “respirou” no grupo B da CONMEBOL Libertadores. Mas mesmo com o triunfo dentro do Morumbis, a equipe enfrentou vaias e críticas vindas das arquibancadas pelo futebol apresentado em casa.
Capitão e camisa 9 do Tricolor, Jonathan Calleri reconheceu que o momento do time é aquém da expectativa em torno de elenco, principalmente após as conquistas na temporada 2023.
“Claro que o torcedor está impaciente, não jogamos bem. Mas todo trabalho requer tempo. Nós vamos conseguir fazer as coisas melhor. E não estou falando que torcedor não está certo. Pelo contrário, acho que está. E além de ficar bravo com o treinador, tem que ficar bravo com os jogadores. Comigo principalmente. Posso estar muito melhor”, disse Calleri, que lembrou a campanha forte na conquista da Copa do Brasil para mostrar que o grupo pode evoluir nessa temporada.
“Claro, tem que melhorar. Mas o grupo é impressionante e não tenho dúvidas de que a gente vai conseguir chegar na final novamente. Não sei se a gente vai ganhar, tem times muito bons. No ano passado passamos por Palmeiras e Flamengo, que eram os dois melhores times do Brasil”.
“Queremos melhorar muito, mas esse grupo merece. São boas pessoas, muito bons jogadores. A gente vai chegar na final. A gente não chega só jogando bola. Quando um grupo é unido ele chega muito mais longe, como aconteceu no ano passado. Tomara que esse ano a gente consiga”.
Carpini corre risco no São Paulo?A vitória sobre o Cobresal amenizou a pressão em cima do São Paulo, que venceu a primeira na CONMEBOL Libertadores, e sobre os ombros de Thiago Carpini.Mas o resultado talvez nem seja a parte mais importante a se entender sobre a situação do técnico no Morumbis.
Triunfar no primeiro jogo em casa no torneio, que é prioridade da diretoria em 2024, era fundamental para a permanência no cargo, mas Carpini contava com algo além dos três pontos: o apoio em peso do elenco.
Segundo apurou a ESPN, os jogadores tricolores gostam do técnico e aprovam sua metodologia de trabalho, a ponto de terem pedido à diretoria, antes da partida contra o Cobresal, para que o trabalho fosse mantido. Havia, nos bastidores, um risco de demissão caso o São Paulo não vencesse.
ESPN