Thiago Carpini aproveitou para mostrar seu descontentamento com a alta incidência de lesões no São Paulo após a vitória por 2 a 0 sobre o Cobresal, nesta quarta-feira (10), no Morumbis, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.
Na véspera do confronto com os chilenos, Carpini perdeu mais um atleta importante: Ferreirinha. O atacante sentiu o músculo adutor esquerdo e teve de ser cortado da primeira partida do São Paulo como mandante na Libertadores.
Justamente por causa dessa alta incidência de lesões no elenco do São Paulo que a diretoria resolveu fazer reuniões com o Departamento Médico para reavaliar métodos afim de reduzir o número de desfalques por problemas físicos.
“Daqui a pouco a gente vai dizer que o trabalho que tem causado as lesões, mas esse problema é recorrente há anos no São Paulo. Tivemos reuniões internas ontem, antes de ontem e teremos outra amanhã. Precisamos dividir essa responsabilidade para que não aconteça nada nos 90 minutos”, afirmou o técnico do São Paulo, Thiago Carpini.
Na estreia da equipe na Libertadores, contra o Talleres, na Argentina, Rafinha, Lucas Moura e Wellington Rato tiveram de deixar o campo ainda no primeiro tempo por causa de lesões. Com Ferreirinha também de fora, o São Paulo vem tendo de atuar sem quatro de seus principais atletas do elenco.
“A responsabilidade é minha, mas precisamos dividir nesses casos. Muitos desses aqui não foram muscular: Moreira há tempo já vem com essa lesão, Luiz Gustavo já vinha com uma situação no tendão, Nestor já vinha de uma cirurgia, Rato e Rafinha foram lesões de fratura. Negrucci machucou na base. Então, se você fizer um balanço, não foram tantas lesões musculares”, pontuou Carpini.
“Não é a carga de trabalho, porque os profissionais, fisiologistas, preparadores físicos, são os mesmos. Talvez, quando alteramos alguns estímulos, requer alguma adaptação”, completou o treinador do São Paulo.
UOL