São Paulo adotou o silêncio com o técnico Thiago Carpini após a derrota em casa para o Fortaleza.
Segundo Hernan, há um distanciamento entre a diretoria do São Paulo e o treinador, que vive sua máxima pressão no cargo.
No CT da Barra Funda, o trabalho segue normal com o Carpini comandando o time. Está toda a diretoria de olho nesse trabalho, está lá de olho no banco de reservas, a diretoria está presente no treinamento. O que chama a atenção e que eu trago de informação é que, diferente do jogo contra o Talleres, do jogo contra o Cobresal, que no final do jogo houve muita certeza da direção de cravar que ele continua, que ele é o treinador, que o trabalho segue, depois do jogo do Fortaleza houve um distanciamento entre a direção e o Carpini. Ontem, até as 15h, ninguém da diretoria tinha ligado para o Carpini e o rumor no Morumbi era de que a demissão poderia acontecer ainda no domingo, ideia que foi desbancada.
Hernan contou que o jogo do São Paulo contra o Flamengo, na quarta (17), no Maracanã, pelo Brasileirão, será decisivo. Ao menos até lá, Carpini segue no cargo, explicou o colunista do UOL.
Depois, conversei com algumas pessoas que me disseram que não vai ter nenhum tipo de mudança e o Carpini será o treinador contra o Flamengo. Recebi a seguinte frase: foco no jogo da quarta. A leitura que eu faço é: o jogo da quarta será decisivo para permanência do Carpini. Pelo bastidor e pelo dia a dia do Morumbi, há um enfraquecimento do Carpini nesse momento. Os jogadores estão com ele, mas há um distanciamento da diretoria em relação ao Carpini. O Carpini está totalmente ciente da pressão gigantesca que ele sofre agora, que é a maior de todas, está no pico mais alto da pressão do Carpini no São Paulo. Vai ser fundamental esse jogo da quarta no Maracanã para a permanência ou não do Carpini. Meu sentimento é que mesmo um empate, mas que não jogue direito, o Carpini não continua no São Paulo.
André Hernan
UOL