Hernan: Jogadores do São Paulo abraçam Carpini e querem vencer e convencer

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Cientes da possibilidade de demissão de Thiago Carpini, os jogadores do São Paulo “abraçaram” o treinador e querem vencer e convencer diante do Cobresal, às 21h30, no MorumBis, pela 2ª rodada da Libertadores. A informação é do colunista André Hernan, no De Primeira.

Os jogadores, quando o treinador está balançando, dão uma segurada, mas ao contrário, houve um abraço do elenco do São Paulo no Carpini. Não estou falando de Lucas, Rafael e Rafinha, que são líderes, mesmo porque Rafinha e Lucas não vão jogar, estão fora, não estão nesse processo de aprontar o time no campo para o jogo, esses caras estão no Reffis, no DM. Quem vai jogar no time titular, quem foi preparado para ser titular hoje, abraçou o Carpini de uma maneira que poucas vezes se viu dentro do São Paulo. Os jogadores estão com Carpini e há um movimento de vencer e convencer a torcida.

Hernan explicou que Carpini sabe que está por um fio no cargo. Ciente da pressão, o treinador focou na preparação para o Cobresal, que tem um ponto no Grupo B da Libertadores, do qual o Tricolor é lanterna após estrear com derrota para o Talleres, na Argentina.

Claro que fica insustentável a situação se o São Paulo perder para o Cobresal, um time tecnicamente muito inferior ao São Paulo, não tem peso e tradição na Libertadores, e o São Paulo tem a obrigação de vencer hoje. Porém, o que trago de apuração é muito na linha do que foi a semana do Carpini e como foi a relação entre jogadores, comissão técnica e diretoria dentro do CT.

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A semana começou com muita conversa com o Carpini. A diretoria, evidentemente, passa ao Carpini uma tranquilidade, mas o Carpini tem plena consciência de que se perder, está fora. O próprio Carpini sabe disso e começou a fazer o quê? Trabalhar. O que resta ao Carpini é trabalhar e esse trabalho foi muito bom. Conversei com uma pessoa importante do São Paulo que me disse que foi a melhor semana de trabalho do Carpini desde que ele chegou ao clube, porque foi uma semana que não tem muito a perder, você faz o seu trabalho sem receio, você sabe que se perder está clara a situação — se perder, está fora. O Carpini fez o trabalho da maneira dele, tenso pela situação, mas ao mesmo tempo com uma confiança tipo assim: ‘fiz o máximo, vamos pra cima!’.

André Hernan

UOL