O título da Copa do Brasil foi, por décadas, um martírio na história do São Paulo. Não é mais. Atual campeão, o Tricolor entra no torneio mais lucrativo do país bem mais leve do que nas campanhas anteriores, mas com algo a tentar.
A partir desta quinta-feira (2), quando visita o Águia de Marabá, às 19h30 (de Brasília), no Mangueirão, em Belém, o São Paulo inicia a defesa do título ganho em 2023. Se conseguir, fará o que apenas um time conseguiu em toda história do torneio.
Apenas o Cruzeiro foi bicampeão consecutivo da Copa do Brasil, em 2017 (nos pênaltis contra o Flamengo) e 2018 (contra o Corinthians na Neo Química Arena). Os demais vencedores que tentaram defender o título não tiveram êxito na missão.
Existem casos de equipes que jogaram duas finais consecutivas, mas nunca com dois títulos. O Corinthians, por exemplo, foi vice em 2001 para ser campeão em 2002. Fez exatamente o mesmo caminho em 2008 e 2009. Outros, como o Flamengo de 2003-04 e o Coritiba de 2011-12, amargaram vices em ambas as decisões.
Para o São Paulo, pensar em uma final ainda é muito cedo, principalmente por viver um início de trabalho com uma nova comissão técnica. Luis Zubeldía tem apenas dois jogos pelo Tricolor (vitória sobre o Barcelona-EQU, na CONMEBOL Libertadores, e empate com o Palmeiras, no Brasileirão) e vai estrear na terceira competição diferente.
A tendência é que o time desta quinta-feira seja bastante modificado. O treinador argentino não quer desgastar demais alguns titulares e também deseja observar outros nomes que tiveram pouco espaço até agora. Neste cenário, Rodrigo Nestor, Ferraresi, Patryck, Erick e Luiz Gustavo ganham chance de começar a partida.
“É provável que a gente mude, porque temos que descansar alguns jogadores que estão desgastados. Acredito que esse é o momento de rodar a equipe para jogarmos em boas condições”, declarou Zubeldía, após o empate com o Palmeiras.
ESPN