Contratado para ser o substituto imediato do camisa 9, centroavante vira ponta com o técnico argentino no Tricolor, que nesta quinta-feira recebe o Barcelona de Guyaquil, pela Libertadores
O São Paulo contratou André Silva do Vitória de Guimarães, de Portugal, com um objetivo: dar ao time uma opção para quando Calleri não estivesse à disposição. A realidade, porém, tem sido outra.
Aos 26 anos, André Silva ganhou novas funções sob o comando do técnico Luis Zubeldía. Nem mesmo a recente lesão de Calleri na panturrilha direita fez o atacante recém-contratado ser utilizado como camisa 9, centralizado, mais perto do gol adversário.
Na vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, o atacante, mais uma vez, foi escalado como ponta direita – no esquema de Zubeldía, os pontas não jogam tão abertos pelos lados, ficam mais próximos ao centro do campo para ajudarem na criação de jogadas.
Essa já tinha sido uma opção do técnico em outras duas partidas: na vitória por 2 a 0 sobre o Barcelona de Guayaquil, fora de casa, pela Libertadores, e no empate por 0 a 0 com o Palmeiras, no Morumbis, pelo Campeonato Brasileiro.
Nos dois jogos, André Silva, com Calleri em campo, foi utilizado como ponta direita.
Canhoto, o atacante tem conseguido ajudar o São Paulo a ter criatividade pelo lado direito. E Zubeldía explicou, depois de sua estreia no Tricolor, por que escalou André Silva nesta posição:
– Mudamos um pouco a característica, jogamos com André Silva pela direita, ele nunca tinha feito essa função de ponta, mas vi no GPS que poderia render, ele se comprometeu a fazer o trabalho. Com Calleri e a presença de Luciano, poderia ser muito complicado para o Barcelona, porque são jogadores de área. Fizeram um bom trabalho, superamos o rival – disse o treinador.
Com a lesão de Calleri na vitória por 3 a 1 sobre o Cobresal, na semana passada, o técnico poderia ter centralizado André Silva contra o Fluminense, mas o escolhido foi o garoto Juan.
O ataque do São Paulo contra o Barcelona de Guayaquil, nesta quinta-feira, deve novamente ter André Silva, Juan e Luciano. Nestor, aberto pela esquerda, será o meia responsável pela criação de jogadas por aquele lado.
O Tricolor deve enfrentar os equatorianos com: Rafael; Igor Vinícius, Arboleda, Alan Franco e Patryck (Welington); Alisson e Bobadilla; Michel Araújo (Nestor), Luciano e André Silva; Juan.
Globo Esporte